Notas aleatórias de Sexta 29/08/2014

Essa semana não teve muita coisa, mas vamos lá...
  • O grande Newton C. Braga fala um pouco (bem pouco, na verdade) sobre como começou.
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  • Revirando minhas coisas aqui (re)encontrei estes dois cartões da Philips sobre resistores e capacitores. O de capacitores está um pouco detonado, mas o de resistores está muito bom. Comprei num ferro-velho e pretendo, um dia, pendurar na meu lab definitivo (quando eu tiver um).
    Resistores Philips

    Capacitores Philips
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  • E por falar em coisas para pendurar no lab, esta aqui eu comprei na "feira do rolo" de São José dos Campos. É uma chave de faca ainda com os fusíveis, montada em uma pedra. Sei que tem destas novas por aí, mas elas não vem com este "ar" de coisa velha e usada...
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  • Através de um vídeo postado no Facebook cheguei até o site do Berimbô (Berimbau robô). Não é tão novo assim e não tem muitos detalhes técnicos do projeto, mas é legal.
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  • E terminei de ler o livro "Analog Circuits - World Class Designs" organizado por Bob Pease. O livro é bom, embora dois capítulos eu já conhecia dos livros do Jim Williams (um do próprio Jim e o outro de Richard Burwen) e outros da revista Electronic Design (os capítulos do Bob Pease foram retirados de artigos publicados na revista). E dá-lhe Bob Pease falando pela enésima vez que não gostava do SPICE (simulação de circuitos no PC).
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  • E por hoje é só pessoal, tenho que olhar a Júlia... 

Notas aleatórias de Sexta 22/08/2014

Mais uma semana e mais algumas coisinhas. Hoje tá mais para "links aleatórios" do que "notas aleatórias"...

Como transformar uma tela LCD de notebook em uma TV (Parte 2)

Fiz um vídeo para complementar o post anterior:

Vou usar essa placa (T.VST29.03 com chip TSUMV59XU) na montagem final do monitor. Nos testes comparativos entre ela e a placa MT6820 com a mesma fonte, display LCD e fonte a MT6820 apresentou um ruído estranho nas bordas do LCD.

Como tenho outro LCD sobrando acabei pedindo mais uma placa, desta vez uma ND-LA.MV9.P do site Banggood (lugar mais barato que achei). Sobre esta placa encontrei um site muito bom (em Inglês) com mais informações e download dos firmwares. Parece ser igual a T.VST29.03 com algumas mudanças no layout da placa, mas ainda com o CI TSUMV59XU.

O anúncio do Banggood é só para a placa, controle remoto e o CI receptor IR. Por lá não tem a placa de teclado que só encontrei no DX. Achei o teclado e o receptor IR no AliExpress. São duas placas, uma com o teclado e outra com o circuito do receptor IR. Aproveitei e pedi também uma placa de suporte para a placa. Agora é esperar...

Notas aleatórias de Sexta 05/08/2014

Mais uma Sexta e mais coisas que lembrei, encontrei, me mostraram e que quero deixar registrado...

Como transformar uma tela LCD de notebook em uma TV (com a placa T.VST29.03)

Finalmente coloquei a placa T.VST29.03 pra funcionar com a tela LCD de notebook. Aqui vai o que descobri até agora:
Placa T.VST29.03 IC TSUMV59XU
  1. Onde comprar (clique nos links): 
  2. A placa que comprei é uma T.VST29.03 com o CI TSUMV59XU-Z1. O manual da placa pode ser baixado aqui e o fabricante é a VS Display Technology. É importante verificar o código correto da placa, pois existem outros modelos para outros sistemas de TV analógica (para o Brasil tem que ser PAL-M). Corrigido em 18/08/2014: A placa parece ser a mesma para qualquer sistema.
  3. Placa T.VST29.03 IC TSUMV59XU
  4. Como já falei no post sobre a placa MT6820 é importante ter o cabo certo para o seu LCD. Quando for comprar é bom também verificar se virá somente a placa ou com os acessórios (teclado, controle remoto, receptor do controle remoto). Esta aqui veio a placa, o controle remoto e o receptor IR (infra vermelho).
  5. Como não veio a placa de teclado eu tive que montar uma. A placa suporta até 8 teclas (K0 a K7) cujas funções dependem do firmware. O esquema de ligação do teclado e do receptor do controle remoto estão no manual. Montei o meu teclado num pedaço de placa universal, com 7 teclas. Montei também o receptor IR e os LEDs. Como não tinha um LED bicolor aqui usei dois LEDs separados.
    Teclado (keyboard) T.VST29.03
  6. Ao ligar a primeira vez a tela até acendeu mas ficou branca e não mostrava nada. Pesquisei um pouco e descobri que a placa precisa de um firmware certo para cada resolução. Acabei achando alguns num fórum do Vietnã (Tem que ser cadastrado para baixar). Baixei também um pacote de firmwares com 70MB de outro site, mas não anotei o link. O primeiro teste com um firmware para 1366x768 (resolução do meu LCD) não deu certo, mas o segundo teste já funcionou.
  7. Para atualizar o firmware é bem fácil: Coloque o arquivo .Bin na raiz de um pendrive (só um .Bin!). Com a placa desligada da fonte (sem alimentação) encaixe o pendrive na porta USB. Depois é só ligar a fonte na placa e esperar um instante. Os LEDs acenderão e ficarão piscando. Quando terminar de piscar a placa estará atualizada.
  8. Com este segundo firmware as cores ficaram estranhas e os menus estavam todos em Chinês. Mais uma pesquisada e descobri que deveria entrar no menu de serviço da placa para alterar a configuração do cabo LVDS de 0 para 1. Não sei o que isso significa, mas depois de passar de 0 pra 1 as cores ficaram normais.
  9. Para entrar no menu de serviço é preciso pressionar a tecla "Menu" do controle remoto e depois o código 1147 (teclas "1", "1", "4" e "7" em sequencia).
  10. Antes disso tive que alterar o idioma. É a primeira opção do menu de opções (ícone de engrenagens). São muitas opções de idiomas, incluindo o Português. Com os menus configurados em Português a coisa ficou muito mais fácil.
  11. Os firmwares são arquivos em .BIN e tenho a desconfiança de que ficam gravados na memória flash serial da placa (CI de 8 pinos próximo ao CI TSUMV59XU). Uma olhada nos arquivos com um editor binário talvez revele uma forma simples de editar para mudar as configurações. Tenho que ver isso com mais calma...
  12. A placa tem um amplificador de áudio estéreo com saída direta para os dois alto falantes. Liguei apenas um alto falante para testar (do próprio notebook de onde tirei a tela LCD). O som ficou como o de uma TV normal.
  13. Como antena usei a segunda versão da minha dipolo de meia onda. Acionei o scan de canais automático da placa e ela memorizou os mesmos canais que a TV que usa esta antena consegue captar. A imagem não me pareceu tão diferente das outras TVs aqui de casa.
  14. Agora algo importante. Testei com o cabo VGA do PC e a imagem ficou perfeita, sem os ruídos que notei com a placa MT6820. E eu fiz o teste com o mesmo cabo que usei na placa MT6820. Logo os ruídos são da MT6820 e não do cabo.
  15. O manual recomenda usar uma fonte de 12V x 2A para alimentar a placa. Estou usando uma de 3A, de uma velha impressora, que é o que eu tinha aqui. Não notei muito aquecimento da fonte, nem dos reguladores da placa. O único aquecimento significativo é o do CI principal. Talvez precise de um dissipador.
  16. Estes conectores usados na placa são muito pequenos e não tinha nenhum aqui que casasse com eles. O alto falante eu liguei por baixo, nos pads do conector. O do teclado eu tirei e soldei os fios da placa que montei diretamente.
    Placa LCD T.VST29.03
  17. Falta testar as entradas HDMI e de video analógico. Mas devem funcionar sem problemas. A placa parece ser muito boa e devo usá-la junto com este LCD no meu PC (finalmente terei dois monitores!). Preciso bolar um suporte para colocar a tela LCD.
  18. Quase ia esquecendo a parte de tocar arquivos pela USB. Até onde testei só tive problemas com arquivos .AVI (em DIVX) com áudio em MP3. A placa acusa áudio não suportado. Testei alguns vídeos .MP4 e .MKV e rodaram perfeitamente com áudio e tudo. A tela de arquivos é esta aqui:
    Placa T.VST29.03
  19. Vou ver se faço um vídeo mostrando os menus da placa.

Notas aleatórias de Sexta 08/08

E vamos lá, com mais um giro nos links, notícias e outras coisas...
  • Durante as meus "experimentos" com os cabos LVDS de displays LCD precisei de alguns pedaços de par trançado e apelei para uma antiga técnica (acho que vi em algum site há muito tempo). Mais um uso para minha parafusadeira/furadeira. Serve tanto para trançar quanto para destrançar pares de fio:


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  • Sábado passado acabei parando no "The Slingshot Channel" ("Canal do estilingue") do alemão Joerg Sprave. Passei muito tempo vendo os vídeos do canal e impressionado com as variações para "armas com elásticos" que o cara criou. Os vídeos são em Inglês, mas dá pra entender as montagens e funcionamento fácil, fácil. E a risada do Joerg também é muito legal, hehe...
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  • Um texto antigo, mas que deve ser lido por todos que gostam de história da eletrônica brasileira: "Uma história nada exemplar" do blog do Simão Pessoa. Fala sobre a Zona Franca de Manaus, a burocracia da época e a produção de um rádio da Coca-Cola.
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  • Continuando no tema "história", aqui tem um pouco sobre o Sr. Miro Brandão, um grande especialista em amplificadores valvulados. Ano passado encomendei os dois transformadores de saída do meu amplificador valvulado (uma hora sai) e ele não só os enrolou como também me deu algumas dicas sobre o circuito.
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  • E mais um pouco de história... Já fiz um post sobre o início da TV aqui no Sul de Minas, mas no blog "Memórias de Varginha" tem muito mais fotos e informações. Legal a história do Facinho, que fabricava e vendia os seus rádios Megaton.
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  • E saiu mais uma edição da revista "Radioamadorismo em fascículos" (grátis). A série sobre reaproveitamento de sucata tá ficando boa.
    Radioamadorismo em fascículos 5

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  • Um texto pra pensar: "O Switch Off dos Técnicos e Engenheiros Analógicos". Fala sobre a necessidade de reciclagem dos profissionais de TV devido a chegada da TV digital.
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  • Ah, as coisas que a gente encontra nos sebos. Comprei este livrinho (Eletrônica da Vida, de Mário Ferreira de Oliveira, 2004) sem olhar muito, mais pela capa. É mais uma biografia do autor com muito pouco sobre eletrônica. Cada capítulo tem no máximo 5 páginas (103 páginas o livro todo) e a edição é do próprio autor que é do Paraná. A capa é legal...
    Eletrônica da Vida
  • E só esta semana descobri o CCDB (Cláudio César Dias Baptista). Ele foi um dos fundadores da revista Nova Eletrônica, fabricante de aparelhos de som e agora é escritor de ficção científica. Encontrei o site dele e ainda estou tentando acompanhar os textos. Muita coisa pra ler, como a página sobre as guitarras de ouro, caixas acústicas, e muito mais. O "Cantinho dos prospectos" tem vários PDFs com informações e a história da sua empresa de áudio. O site é propositalmente confuso, como o CCDB mesmo diz em uma página que eu não consegui encontrar pra colocar o link aqui.
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  • Desculpem o link para um texto em Inglês, mas o artigo "What Next? Robot Cemeteries" na EETimes parece coisa de filme. No Japão surgiu um problema com o fim da produção e suporte técnico do Aibo, aquele cachorro robô da Sony. O pessoal se apegou aos robôs e está difícil aceitar a "morte" dos "bichinhos" quando apresentam algum defeito.

Quatro projetos marcantes de revistas nacionais

O post mais acessado deste blog é aquele sobre as revistas de eletrônica publicadas no Brasil. Ele está precisando de uma atualização e do terceiro vídeo, mas deve demorar mais um pouco. Interessante que este post já foi copiado e repassado Internet afora de várias maneiras. Até me xingaram em uma lista de discussão de videogames quando o post apareceu e eu falei que o autor era um "mané", pois o post era velho e estava incompleto.

Pois então, o post das revistas me mostrou que o povo adorava estas publicações (que sumiram das bancas e acho que não voltarão mais) e pensei em escrever algumas notas sobre os projetos que marcaram o meu inicio na eletrônica. Tentei pensar em pelo menos 5 artigos, mas só lembrei de 4. Espero que gostem.

4. Campo Minado
Divirta-se com a Eletrônica, número 8 (acho que é de 1982)
Autor: Bêda Marques

Um jogo eletrônico em um tabuleiro de 40 x 40 x 10 cm, com a montagem descrita em 10 páginas. O objetivo era levar uma peça de um lado para o outro do tabuleiro. Quem chegasse "vivo" do outro lado ganhava a partida, que poderia ser disputada por até 4 jogadores.

O circuito em si era bem simples, com apenas dois CIs (CD4017 e CD4011) no melhor estilo do prof. Bêda Marques. A cada nova partida as "minas" são realocadas para uma das cinco combinações possíveis. Depois de um tempo jogando dava pra decorar os caminhos.

Já o tabuleiro demandava uma boa dose de habilidade em marcenaria. Eu nem cheguei a tentar montar um, embora a vontade fosse grande. Cheguei a ver e a jogar em um que foi montado por alunos da escola da técnica aqui da cidade, para a feira anual. Já um colega meu tentou fazer uma versão reduzida com um caminho de 9 quadrados. Era um pouquinho perigosa pois era ligada diretamente na tomada e usava uma lâmpada como indicador. Ao invés dos alfinetes do projeto da revista ele usou fio desencapado. Tomei alguns choques neste "brinquedo". Fora esses dois já ouvi várias pessoas dizendo que também montou ou que conheceu alguém que montou.

Taí um projetinho que eu ainda vou montar, talvez com uma eletrônica diferente e mais moderna. Algum dia, claro...


3. Scorpion (Transmissor de FM)
Saber Eletrônica, número 84 (inicio da década de 80)
Autor: Newton C. Braga

fiz um post sobre ele e praticamente todo mundo que gosta de eletrônica no Brasil conhece o circuito, que com uma ou outra modificação aparecia em 9 de cada 10 edições da Saber Eletrônica (nos bons tempos). Acho que todo mundo da minha turma do curso técnico montou um. Depois de piscar um LED é obrigatório montar um transmissor de FM (e um amplificador de áudio).

O da revista parece que saiu antes do kit da Superkit. Nunca vi esta edição então não tenho mais detalhes. O que eu tinha era o da Superkit mesmo, que ganhei da Séfora. As fotos dele podem ser vistas no link aí em cima.

Não era lá grande coisa, mas fez um sucesso enorme. O alcance dependia muito da tensão de alimentação. Um colega montou um que tinha o maior alcance que eu já vi, devendo chegar a uns 100 metros mais ou menos (numa pracinha que tinha uma quadra aberta). Deve ter sido algo no layout da placa de circuito impresso que ele bolou.

Outro problema era a sensibilidade do microfone. Sem um pré amplificador de áudio você tinha que praticamente falar com o microfone dentro da boca. Mas era divertido...

2. Nestor
Nova Eletrônica, número 84 (Feveriro de 1984)
Autores: José Rubens Palma e Mário Sérgio da Silva

"... uma das montagens mais ambiciosas já vistas no Brasil:", assim dizia o editorial desta edição. O projeto foi dividido em três edições da revista e era um pequeno computador básico com microprocessador Z80. Tinha 2kB de EPROM e 1kB de RAM. A programação era feita em um teclado de 24 teclas e para indicação usava um display de LEDs de 6 dígitos.

Namorei este circuito na biblioteca do curso técnico por muito tempo. Mas era demais pra mim e tive que me contentar em brincar com o Z80 e uma EPROM nas aulas de eletrônica digital.

Só vi um Nestor montado em protoboard, com alguns problemas no teclado. Não sei se conseguiram fazer funcionar 100%. Este é um daqueles projetos que até dá vontade de montar, mas que passa logo (a vontade). Não sei qual a utilidade de um computador destes nos dias de hoje.

1. Pinelcicle: Uma Estação de Amador movida a pedal!
Eletrônica Popular - Volume 46 - número 3 (Maio/Junho de 1979)
Autor: Miécio Ribeiro de Araújo, o Capyau - PY1ESD

Este eu só fui ler este ano, após muito tempo de procura. Como eu disse no post das revistas, só fui conhecer a "Eletrônica Popular" em 2008 quando comprei algumas edições num sebo. E foi lendo estas edições que descobri os artigos do Miécio Capyau e resolvi procurar seus outros artigos e mais informações sobre ele. Algo que me deixou curioso era o artigo do Pinelcicle, cuja foto aparecia na capa da revista (foto ao lado) e em seu cartão QSL.

Claro que eu não queria montar o projeto, já que não sou radioamador. O que me interessava era apenas ler o artigo. A forma de escrever do Miécio era única, uma verdadeira aula de como escrever bem. E se isso já não bastasse ele ainda desenhava os esquemas e toda a parte mecânica nos mínimos detalhes. E completava com fotos e mais desenhos (humorísticos).

Pois então, finalmente em Maio deste ano botei as mãos na edição do Pinelcicle. E valeu a espera: são 22 páginas, 18 fotos e 11 desenhos (sem contar os esquemas). Tudo isso para contar a história do seu projeto de uma estação de radiomador movida a feijão. Imperdível!

Como reaproveitar uma tela LCD de notebook como monitor de PC

Finalmente editei o vídeo sobre a placa universal de LCD MT6820-MD. O vídeo foi gravado em duas partes com intervalo de uns 2 meses entre as gravações. Por isso na primeira parte eu falo sobre montar um cabo LVDS para testar o LCD. Acabou que o cabo próprio para o LCD chegou rápido e este fim de semana gravei a segunda parte.



Onde comprar (clique nos links): 

Eu já havia escrito sobre a placa MT6820-MD antes, mas pra quem não viu seguem as fotos (só clicar pra aumentar):

Placa LCD universal MT6820-MD

Aí dá pra ver o espaço pra soldar um conector VGA e o conector de alimentação. A barra de pinos maior, ao centro, é pra escolher a resolução da tela. A menor, embaixo, é pra escolher a tensão de alimentação do LCD (3,3V, 5V ou 12V). Na parte de baixo vemos a tabela da posição dos jumpers para a configuração da resolução. 
Placa LCD universal MT6820-MD
Algo que não falei no post anterior e nem no vídeo é que o CI principal da placa ( HX6820 ) esquenta muito durante o funcionamento. Acho que vou ter que colocar um dissipador de calor.

Para quem quiser comprar a placa, ela é vendida em praticamente todos os sites chineses (pelo menos nos mais conhecidos). Esta aqui eu comprei no Aliexpress e custou $6,00 aprox. Pra quem tem um notebook com defeito, mas com a tela funcionando pode compensar reciclar em monitor de computador (PC).

Falta ainda fazer os testes com a outra placa, com receptor de TV. Preciso montar a placa de teclado e receptor do controle remoto e os cabos. Farei outro post para este caso e, talvez, mais um vídeo.

Notas aleatórias de Sexta 01/08

E vamos lá com mais alguns comentários, links e outras coisas...
  • Uma boa representação dos domínios do tempo e da frequência de uma função (transformada de Fourier). O criador da imagem tem outras imagens legais em sua página na Wikipedia.
    Transformada de Fourier

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  • Depois de montar o rádio a cristal dei uma pesquisada e caí no site do Marcos Kusnick, com vários rádios e antenas montadas por ele. Legal a ideia de colocar o diodo de germânio dentro de uma lampada. Confiram lá...
    ...
  • Que tal um capacitor de 1100F (F-A-R-A-D-S)? Pois é, a empresa Cap-XX fabrica esses capacitorzinhos. A tensão de isolação é baixa (2,3V), mas é praticamente uma bateria. Fazendo as contas aqui e se ligarmos um destes, completamente carregado, num resistor de 10G Ohms (sim, existe!) a constante de tempo teórica seria de 11.000.000.000.000 segundos, ou de quase 350 mil anos. Claro que isso sem contar as perdas, que estragariam a brincadeira...
    Super Capacitor
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  • Uma oficina das antigas em Santa Cruz do Sul (RS). Mini documentário um pouco antigo, mas bem legal:

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  • E todos os sites resolveram falar hoje dos "perigos" dos dispositivos USB. O "Olhar digital" já mandou logo uma "USB possui brecha de segurança que não pode ser resolvida". A Forbes chamou a "falha" de "Novo Hack". Todo mundo com medo dos controladores USB. Só agora viram que dá pra mudar o firmware dos dispositivos? Ah, vá...
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  • Belo nome: Acionando contagem regressiva via controle remoto para detonação de rojão com Arduino. Com descrição de montagem e código fonte. Só o vídeo que poderia ter um pouco mais de ação.
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  • Retirado da "Revista Monitor de Rádio e TV" número 164 de Novembro de 1961. Confesso que desisti e usei o LTSpice pra resolver:

    Problema de eletricidade com resistores
  • E acabei caindo num tópico do Handmades sobre um conversor DC-DC para pré amplificadores valvulados. O que me chamou a atenção não foi o manual detalhado de como montar, mas sim o nome: "Bilé Nervoso". Achava que só os radioamadores que gostavam de dar nomes estranhos a seus circuitos tipo Ararinha, Super Mouse ou Mamangava.
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  • E por falar em radioamadorismo, vi no Blog do Picco que existe uma revista muito boa sobre o assunto, editada por Ademir Machado. E já está no número 4. Numa época em que as revistas sobre eletrônica nacionais sumiram da bancas é muito bom ver surgir um iniciativa destas.
    Revista Radioamadorismo em Fascículos

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  • Talvez seja o sonho de muita gente: Encontrar uma velha loja de consertos de rádio e TV fechada há muito tempo, com tudo dentro. Vejam as fotos! Tópico antigo no fórum do Antique rádios que eu finalmente consegui reencontrar.