Montagem de uma década resistiva
E vamos lá, com uma montagem (depois de muito tempo) de uma década resistiva. Minha ideia aqui é usar a década para testar circuitos mesmo. As vezes você tem que colocar um potenciômetro ou trim-pot lá naquele circuito com amplificador operacional para acertar o ganho e, depois de acertado, medir o valor do pot fora do circuito para ver qual resistor colocar. Com a década o valor já aparece ali no painel, sem precisar medir. Mas vamos ao vídeo com a montagem:
Uma década nova, das mais baratas, é bem parecida com esta que montei e custa em torno de R$200 a R$250,00. No caso são as décadas resistivas usadas para manutenção em oficinas mecânicas (ou elétrica?) para carros. Parece que os mecânicos usam para testar e simular alguns sensores (resistivos) dos automóveis. Já uma década resistiva para eletrônica, com maior precisão (0.1%) e chaves rotativas sai bem mais cara. O meu sonho de consumo é uma década de 0.01%, daquelas de laboratório de calibração. Infelizmente o orçamento do Pakéquis não permite tal luxo no momento. Mas consegui montar esta minha por uns R$25,00 de componentes. O esquema do aparelho é este (clica que aumenta):
Aqui os detalhes da chave "Thumbwheel" usada na montagem. Estas chaves são modulares e podem ser encaixadas uma nas outras para formar a quantidade de dígitos necessária. Comprei as minhas no Aliexpress (compre aqui, se quiser). Lembrando que tem que ser a chave decimal (11 pinos) e não a BCD (5 pinos).
Cada chave recebeu uma malha de resistores. Marquei cada uma com caneta pra facilitar a montagem depois.
A montagem final foi feita numa caixa que comprei na loja de R$1,00.
A década resistiva não tem polaridade (é melhor avisar né) então é bom usar bornes bananas de mesma cor. Usei estes azuis pois tenho bastante deles e tenho que usar pra gastar. Os resistores são de 1% de tolerância destes kits que se compra na China (compre aqui, se quiser). As ligações entre as chaves é um borne banana para o comum da chave de 10R, o extremo da chave de 10R para o comum da de 100R, o extremo da de 100R para o comum da de 1k e assim até que o extremo da última chave vai no outro borne.
No meu caso não me preocupei muito com as resistências parasitas dos fios e conectores. Para o meu uso isso não importará muito, não vou usar como padrão de resistência mesmo. Só terei que ter cuidado com a corrente e tensão que aplicarei. Usei resistores de 1/8W e quando estiver em baixa resistência (< 100 Ohms) é bom ficar atento.
Case NESPi para Raspberry Pi em formato de NES
E o pessoal da Banggood me mandou mais uma coisinha para review. Desta vez foi um NESPi, um case para Raspberry Pi com o formato de um Nintendinho de 8 bits (compre aqui). Segue a minha avaliação em vídeo:
E hoje só tem uma foto, com as entranhas do case:
A montagem da Raspberry no case fica pra quando a placa chegar...
Sorteador com Arduino
Pra quem não acompanha o Facebook do Pakéquis (curte lá!), fiz uma promoção onde sorteei um multímetro Aneng AN8001. Para o sorteio fiz um pequeno sketch para Arduino que sortea um número de 1 a 100 aleatório e usei este resultado para ver quem ganhou. Mais detalhes no vídeo:
PS: Alguém ainda lê o blog?
Por dentro de um Controle Controlsat Omega Plus
Opa, mais um "por dentro" de algo que já era pra ter sido jogado fora há muito tempo. Comprei este aparelho no ferro velho faz tempo e ele escapou da última limpeza do quartinho de bagunça por pouco. Acabei encontrando ele semana passada e segue o vídeo:
Foto da placa principal:
O Circuito me parece ser apenas uma interface para teclado e display. O controle de verdade devia ser uma outra caixa, provavelmente com GPS.
Fizeram uma plaquinha só para um indutor de filtragem:
E aqui o motivo d'eu ter comprado o aparelho:
Essa placa de teclado é bem legalzinha e talvez seja reaproveitada em algum projeto.
Abrindo um modulador de RF para TV analógica
E vamos lá, pra mais um "por dentro". Desta vez eu abri um modulador de RF para TV analógica que encontrei no ferro velho. Segue o vídeo e depois as fotos e alguns comentários:
A parte traseira do aparelho:
Este é o primeiro modulador do tipo que vejo com entrada de S-Vídeo. Outra coisa interessante é a chave para selecionar a impedância de entrada de vídeo composto (75 ou 1k Ohms).
E pra finalizar, o equipamento por dentro:
Sim, eu devia ter aberto o modulador (a caixa metálica a esquerda), mas esqueci. Dá pra transformar estes moduladores em pequenos transmissores de TV (video link), acrescentando uma etapa amplificadora na saída dele. Dá uns problemas com a fase, mas funciona até que bem...
Por dentro de um Multímetro Minipa ET-2082B
Opa, mais um multímetro. Desta vez desmontei um Minipa ET-2082B (ou Victor 88C na verdade), que foi emprestado de um colega. Segue o vídeo:
Conferi as fotos dele e do meu ICEL MD-6111 e vi que são diferentes, embora o ICEL também seja um Victor por dentro. Vejam a placa por baixo:
E por debaixo do display:
O esquema do multímetro pode ser baixado aqui.
Por dentro de um amplificador Gradiente AP-60
Neste feriado dei uma passada do meu colega Julião e ele me emprestou um amplificador Gradiente AP-60 para que eu fizesse um vídeo, já que estava sem assunto. Ele tem dois destes, novos, na caixa (estão a venda). Segue o vídeo:
Como eu disse no vídeo, o pessoal no Facebook achou que era amplificador de áudio, mas é um amplificador para celular (para o CP-60 da Gradiente mesmo). É um amplificador de 3W da época dos celulares analógicos. Segue uma foto da placa vista por cima:
E vista por baixo:
Aquilo que eu chamo de bobinas no vídeo podem ser filtros também, mas não tenho certeza. Busquei pelos modelos e não achei nenhuma referência (não fui muito fundo na busca, estou sem tempo pra isso). Mas segue os dados de uma delas (RX).
Caso alguém tenha mais informações sobre este amplificador por favor comente aí embaixo.
Por dentro de um multímetro Aneng AN8008
Pra fechar a série de posts sobre os multímetros Aneng AN800X, chegou a vez do AN8008. Ele é o mais completo de todos e também o mais caro. Este também foi enviado para avaliação aqui no blog pela Banggood (compre aqui). Segue o vídeo.
E seguem as fotos da placa:
Ela é diferente da placa do AN8001/AN8002. O buzzar fica do outro lado e o CI principal deve ser da mesma família do DTM0660. Tem também um CI referência de tensão ICL8096 (falei errado o nome dele no vídeo). Olhando a placa do outro lado vemos que o nome original do multímetro é ZT109:
Por dentro de um multímetro Aneng AN8002
Bom, agora o trio está completo: Aneng AN8001, AN8002 e AN8008. Todos os três foram enviados aqui para o blog, para avaliação, pela Banggood (compre aqui). Segue o segundo vídeo da série, com o AN8002:
O AN8002 tem poucas diferenças em relação ao AN8001, mas seguem as fotos para comparação com o post anterior:
Por dentro do multímetro Aneng AN8001
É isso aí pessoal, parece que o reinado do idoso ICL7106 nos multímetro digitais está no fim. Do meio do ano passado pra cá começaram a pipocar multímetros de 6000 contagens nas lojas da China, usando o CI DTM0660. Os mais comuns são os da Aneng série 800X, embora existam modelos iguais de outros fabricantes. Só não sei quem compra e remarca de quem.
O pessoal da Banggood me enviou um AN8001 para avaliação (compre aqui), que pode ser conferido no vídeo abaixo:
O que esqueci de falar no vídeo foi que o DTM0660 possui um conversor AD de 14 bits e o tal do True-RMS dele talvez seja realmente "true", já que ele não é baseado nos sistemas antigos que tinham um conversor RMS para DC. Segundo o manual o cálculo do valor RMS é feito por DSP, o que talvez explique o fato da banda limitada em 1kHz. Isso também pode fazer com que o crest factor da forma de onda de entrada não tenha efeito na medida, como faz nos conversores RMS-DC. Mas preciso estudar isso com mais cuidado.
A placa vista pelo lado dos componentes:
No datasheet do DTM0660 existe a tabela com os endereços da memória e suas configurações. Dá pra brincar com ela para habilitar algumas escalas, desde que se tome cuidado para não mexer na calibração. Ao contrário do ICL7106 que tem só um ajuste, o DTM0660 tem várias posições de calibração na memória, que garante uma melhor precisão para cada escala. No manual tem alguns esquemas também, mas para versões de multímetros com mais funções (como uma serial RS232 e medida de hFE).
O outro lado da placa não tem componentes:
O que mais gostei neste multímetro foi o tamanho, talvez menor que aqueles amarelinhos comuns. O preço ($16,00) também está muito bom para um multímetro com true-RMS para AC (embora a BW seja um pouco limitada). Os plugues para as pontas de prova não me pareceram muito bons e a questão dos CATs para AC também requer cuidado, vou continuar usando meu ICEL para a rede, como sempre fiz.
Olhando um Sonoff por dentro (Dispositivo para Internet das coisas)
O brinquedinho acima é um Sonoff, interruptor de um canal para cargas até 10A via Wi-fi. O nome chique do momento para aparelhos assim é o tal de IOT (Internet das Coisas), só para deixar registrado. Mas então, o pessoal da Banggood (compre aqui) me enviou um para review e taí o vídeo, seguido das tradicionais fotos:
Existem outros modelos de Sonoff, com mais saídas e/ou controle remoto sem fio. Este é o mais simples e mais barato (em torno de $5,00). A placa dele por cima:
E por baixo:
É uma fonte chaveada, um ESP2866 e um relé. Já existem hacks para esse módulo, como troca de memória pra uma maior e troca de firmware. Dá até pra ligar alguns sensores diretamente nele.
Carregador MagSafe 2 de 85W por dentro
Opa, lá vou eu de novo para mais um "por dentro". E hoje, pela primeira vez, desmonto um produto da Apple: Um carregador MagSafe 2 de 85W para Macbook Pro. A foto acima mostra as ferramentas usadas para abrir o aparelho, já que a caixa é colada e não parafusada. E segue o vídeo e depois as fotos:
A placa do carregador, vista por cima:
E pra completar, duas fotos do carregador genérico:
Uma correção do que falo no vídeo é que o que eu chamo de CI na verdade é o transistor de chaveamento (no dissipador, próximo ao transformador. O CI PWM está do lado de baixo:
Conversa sobre eletrônica com o Navarro
Opa, blog e canal parados. Voltei a trabalhar, por isso as coisas vão ficar um pouco lentas por aqui. Mas novidades virão, aguardem. Enquanto isso, segue um bate-papo com o Navarro, gravado há duas semanas lá em casa:
Acendendo um LED (isso mesmo!)
Opa, atendendo a pedidos (na verdade foi um só), segue o vídeo sobre como acender um LED. E tem um "como queimar um LED" no final também.
Por dentro de um Spinner de LED com mensagens e desenhos
Novamente eu abri um fidget Spinner de LED. Este aqui mostra mensagens e desenhos com 11 LEDs quando girado (POV - efeito de persistência da visão). É bem legalzinho e segue o vídeo com mais detalhes:
Foto da placa do brinquedo:
Soldando Circuitos Integrados SMD
Já que eu ia soldar os CIs nas placas adaptadoras resolvi filmar o processo em uma delas. Vai que alguém acha útil...
Seis dicas e curiosidades eletrônicas
Opa, saiu mais um vídeo no canal. Esse não tem como colocar mais coisas aqui, só o vídeo mesmo:
Fonte Estabilizada Tectrol modelo TC-30-01 B5 por dentro
É, eu tenho os melhores seguidores do Youtube! O Fauser me enviou esta fonte Tectrol para alegrar a minha bancada e fiz o vídeo abaixo para mostrar pra vocês (o título do vídeo é uma brincadeira com os vídeos dos canais de meninas que minha filha mais velha assiste):
Agora as fotos e comentários que faltaram no vídeo, começando com uma vista geral por dentro:
Uma coisa que esqueci de falar no vídeo é que a fonte não tem ventoinhas. Ela só usa dissipação passiva mesmo. Isso significa barulho Zero. Outra coisa é o superdimensionamento aparente do aparelho. São dois transistores 2N3055 (da SID!) por saída que, no caso das saídas de 30V, é de 1A no máximo. Os resistores de equalização dos transistores também são grandinhos:
Olhando o transformador principal pela foto fiquei na dúvida se a data é de 1984 ou 1989:
As pontes de diodos talvez tenham sido trocadas em algum momento por pontes montadas com diodos comuns, mas uma delas ainda parece a original:
Agora as duas placas de regulação:
Em algum momento a coisa esquentou nas duas placas. Normal para fontes de laboratório. O bom é que é tudo grande e bem espaçado, com componentes comuns. A manutenção é bem fácil.
A placa para o modo "auto" (tracking?):
Não tenho o esquema da fonte, mas o circuito parece ser bem simples, com apenas um ampop 741 em cada placa.
O medidor agora não sei se é "Kron" ou "NiKron":
Os transistores (e acho que todos os componentes) são nacionais. Estes são 2N3055 da SID Microeletrônica:
E a placa dos bornes do painel:
Esta fonte vai virar minha fonte de bancada principal, assim que eu conseguir abrir espaço na bancada pra ela. O modo "auto" precisa ser ajustado, já que o lado negativo não está acompanhando o positivo. Estou pensando também em colocar medidores digitais para a tensão e manter os analógicos para a corrente.
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