Som do PC: Trocando os Alto Falantes das caixas de som

Faz tempo que não atualizo o status do projeto do novo som do meu PC. A verdade é que eu acabei deixando o projeto de lado para fazer outras coisas. Mas neste fim de semana fiz a troca dos alto falantes das caixas de som (Makizou).

Os falantes originais eram falantes comuns de caixinhas de som de PC e bem fraquinhos (5W). A impedância deles também não me agradavam (4 Ohms) e fazia um tempinho que queria trocar por algo que aguentasse mais e com impedância mais alta (8 Ohms). Um deles já estava com um problema:
Alto falante 3 polegadas

O amassado no centro foi causado pela minha filha pequena e não afetava o som (ao menos eu não notei diferença) mas ficou um pouco feio. Procurando no Mercado Livre acabei comprando um par de alto falantes de home theater de 3 polegadas, 8 Ohms e 50 W de potência máxima (era o que dizia o anúncio, mas não pretendo ir tão longe). Abaixo dá pra ver a diferença entre os antigo e o novo:

Alto falantes 3 polegadas

O segundo parece maior, mas ambos são de 3 polegadas de diâmetro e a furação para fixação é a mesma. O novo falante é descrito como um "Mid-Bass" (médios-graves) e realmente notei uma melhora nos graves. Já nas frequências altas parece que melhorou, dá até pra desligar o equalizador do Winamp (resposta "flat"). O ideal seria comparar os dois alto falantes com o ARTA, mas isso vai ficar pra outra hora.
Alto falantes 3 polegadas

Outra coisa boa nos novos falantes é que a parte metálica também é pintada de preto, o que melhorou um pouco a aparência das caixas. Falta agora trocar os parafusos por parafusos pretos (ou pintar os que já estão ali):
Caixas de som Makizou

Em breve (espero) eu falarei mais sobre o novo amplificador que irá tocar as caixas.

Por dentro do monitor LG M237WA

Recentemente recebi duas placas universais de LCD e na hora de testar descobri que o cabo que veio com uma delas não serviria para o LCD que eu tinha (uma tela de notebook com backlight de LED). Como eu queria testar as placas o quanto antes tive a ideia (de mula) de testar no monitor do meu PC, que tem backlight de lampada. O monitor é um LG M237WA de 23 polegadas:

Monitor LG M237WA

Como o monitor teria que ser desmontado seria bom aproveitar o momento para consertar a tecla de "Power" que afundou. O monitor só era ligado pelo controle remoto.

Monitor LG M237WA teclas

Na foto abaixo dá pra ver o motivo d'eu ter escolhido este modelo: Ele tem duas entradas HDMI, uma VGA, uma DVI, Vídeo componente, vídeo composto e é uma TV (com um módulo externo modelo TN300). Hoje qualquer TV LCD tem isso ou até mais, mas na época que comprei (2010) não era tão comum ou era muito caro. Tem uma RS232 também, mas parece que é só pra manutenção.

Monitor LG M237WA traseira

Como todo aparelho fabricado ultimamente poucos parafusos e muitas "travinhas" plásticas para fechar a caixa. E é humanamente impossível desmontar sem quebrar ao menos uma das travinhas.

Monitor LG M237WA aberto

A placa do teclado, que fica na lateral:
Monitor LG M237WA placa do teclado
Não tenho fotos, mas todas as teclas de plástico que acionam estas chaves aí da foto ficam numa única peça e a tecla de Power acabou se soltando desta peça. Com um pouco de cola a tecla voltou a posição correta. A outra placa (abaixo) é a do sensor do controle remoto, que tem também o LED indicador On/Off e o conector para fones de ouvido:
Monitor LG M237WA placa do receptor IR

Retirei a tela LCD e a caixa com as placas do monitor do gabinete plástico para poder desmontar e chegar onde eu queria:
Monitor LG M237WA por dentro
Aqueles alto falantes são uma desgraça pelada pra colocar no lugar de novo. Me arrependo de ter retirado eles do gabinete. Mas continuando...

Dentro da caixa de metal estão as duas placas do aparelho: uma da fonte e outra a placa principal (já vi chamarem de "placa de sinal"):

Placas do Monitor LG M237WA

E agora o que me decepcionou: o inversor da lâmpada do LCD é montado na placa da fonte (olhe as setas vermelhas) o que jogou um balde de água fria na minha ideia de testar as placas universais com este monitor. Catar os sinais de liga/desliga e de brilho da lâmpada e, talvez, ter que modificar o circuito para ligar a plaquinha universal me pareceu um trabalho ingrato e se algo saísse errado eu poderia perder o monitor.

Placa da fonte do Monitor LG M237WA

 E vejam a fonte pelo lado dos componentes:
Placa da fonte do Monitor LG M237WA

Tirei uma foto da "placa de sinal" também, mas esqueci de anotar os códigos dos CIs.
Placa principal Monitor LG M237WA
Agora que vi, aquilo ali é o "foot print" de um conector SCART?

Concluindo: Levei um tempão desmontando o monitor com o máximo cuidado pra não estragar nada só pra descobrir que daria muito trabalho pra modificar só pra testar as placas universais. E depois ainda tive que remontar o monitor (afinal ele é o monitor do meu PC, não posso ficar sem ele). Acabei comprando os cabos certos para a tela LCD de notebook que tenho aqui. Só mais uns três meses pra testar...

Malditos alto falantes!!!!!

Medidor de distorção harmônica TR9602

Não vou falar que vou colocar um vídeo toda Segunda-Feira, mas acho que consigo manter esta agenda...

No mais, segue o vídeo de hoje onde eu falo do medidor de distorção harmônica TR9602 (o link leva pra um post com fotos e mais detalhes do aparelho).

Lâmpadas (Incandescentes, fluorescentes compactas e de LED) - Vlog #12

E vamos lá com mais um vídeo log. Desta vez eu faço alguns comentários sobre lâmpadas.


Algumas observações:
1. O componente que parece ser um fusível conectado ao soquete da lâmpada acabou sumindo na minha bancada. E eu nem notei enquanto filmava. Um dia ele reaparece...

2. Sobre o Sr. Shuji Nakamura, tem uma entrevista dele para o site Ciência Hoje em Português. Mas o melhor texto sobre ele é o que saiu na Electronic Design.

3. A parte sobre lâmpadas incandescentes era pra ter mais coisa, como as lâmpadas pequenas de 3~12V. Mas como eu gravei sem roteiro, esqueci desta parte. Era pra ter também uma demonstração de uma "lâmpada de grafite", mas a experiência não deu muito certo (a fonte de alimentação não aguentou). Fica pra próxima.

Relembrando meu caso com Arcades e Pinballs

Lendo o post do Tabajara sobre pinballs me vieram lembranças dos pinballs e arcades de um fliperama (o único) aqui da cidade. Ele ficava no calçadão da praça central até 1992 quando os casarões desta área foram demolidos e no lugar construíram uma fonte. O lugar exato está marcado com a seta vermelha na foto abaixo:
Local do fliperama
Então, a entrada era naquela porta, que raramente era aberta. Normalmente para entrar lá era preciso ir pela porta lateral que ficava dentro da lanchonete ao lado, que era onde se comprava as fichas para jogar. Ali dentro estavam alinhadas de um lado as máquinas de pinball e do outro os arcades (perto da porta da lanchonete).

Eu não costumava jogar nos pinballs, pois achava mais difícil e não via graça em ficar batendo naquela bolinha o tempo todo. Puxando da memória os pinballs eram todos da Taito e tinha uma Oba-Oba, uma Rally, uma Titan, uma Cavaleiro Negro e mais uma ou duas outras que não lembro quais eram. No lado dos Arcades, começando do lado da porta da lanchonete, havia uma Pole Position (aquela com banco e volante), seguida pela Kangaroo, uma Commando (que substituiu outra, mas não lembro qual máquina era antes), uma Moon Patrol, uma Columbia (ou Xevius, a única que eu jogava e motivo deste post), uma outra com submarino que não lembro o nome e mais uma que nem lembro como era, mas a tela era deitada e eu não alcançava pra ver.

Os anos em que mais frequentei (1991/92) foram os últimos do local e os pinballs em sua maioria ficavam desligados pois o pessoal preferia os arcades. Com a demolição das casas o destino das máquinas se perdeu na história.

Corta pra 2008 ou 2009 (não lembro, mas deve ter sido na mesma época que encontrei um arcade Knighmare no ferro velho) e alguém me conta uma história de que as máquinas (todas!) estavam guardadas desde aquela época nos galpões de uma antiga malharia aqui da cidade. Perguntando aqui e ali acabei descobrindo que um dos galpões pertencia a um amigo da minha irmã mais velha. E eu nem lembrava que ela morou lá perto por muito tempo. Conversei com minha irmã e ela conseguiu marcar uma visita ao galpão do cara. Isso foi em 2012 e fui lá num feriado de Novembro (acho).

Minha esperança era encontrar a Columbia e tentar levar pra casa, mesmo não tendo espaço. Sempre quis aquela máquina (não qualquer Columbia ou Xevius, tinha que ser aquela máquina que eu jogava quando moleque). Chegando ao galpão, que era menor que eu pensava, dei a volta inteira procurando algum sinal e nada: Nenhuma máquina de fliperama ali. A visita não foi tão decepcionante assim (veja o final do post), mas confesso que esperava encontrar todas as máquinas lá dentro. Hoje penso o que eu iria fazer se encontrasse todas e conseguisse, de alguma forma, ficar com elas. Onde ia enfiar tanta tranqueira?

Passado mais algum tempo minha irmã me conta que outro galpão por ali deveria ser o que eu procurava e que ela conhecia a dona. Pedi pra ela perguntar sobre as máquinas. A resposta não foi nada agradável e eu já deveria ter pensado nesta possibilidade. No caso, nesta possibilidade aqui ó:

Enchente 2000

Esta foi a enchente de 2000, que cobriu mais da metade da cidade, incluindo os galpões onde estariam as máquinas. Se elas estivessem lá provavelmente foram destruídas pela enchente e tudo foi jogado fora depois que as águas baixaram. E quem estava aqui (como eu) lembra da quantidade de coisa destruída que foi pro lixo por causa da enchente. Foram semanas pra limpar tudo. Até que alguém diga o contrário parece que este foi o destino das máquinas. Uma pena...

Mas então, para o post não ficar só nesta história que não deu em nada seguem as fotos do galpão/garagem do amigo da minha irmã. Ele tem uma oficina de eletrônica lá, onde antes era uma fábrica de panelas elétricas (esta fábrica agora fica em outro local e fabrica tablets e parece que vai muito bem).

Oficina eletrônica

Oficina eletrônica

Oficina eletrônica

Oficina eletrônica

Oficina eletrônica

Gaveteiro de resistores

Componentes eletrônicos

Placas de lampadas de LED

Oficina eletrônica

Como calcular dissipadores de calor (Vlog #11)

Pois é pessoal, esse vlog só demorou seis meses pra sair...



Algumas explicações:
1. Os cálculos foram feitos para o CI trabalhando em regime DC e sem fluxo de ar (vento) sobre o dispositivo. Com um fluxo de ar as coisas mudam e o dispositivo esquenta menos, é claro. No caso de um transistor com PWM também muda.

2. O manual dos dissipadores é da HS Dissipadores (clique no link pra ver o manual).

3. A fórmula principal é: Tf = Ta + (PD x Rθ) onde: Tf = Temperatura final; Ta = Temperatura Ambiente; PD = potência dissipada no dispositivo; Rθ = Resistência térmica total da junção até o ar (para o caso do dispositivo sem dissipador usar Rθ = Rθja - Rθjc, com dissipador Rθ = Rθjc + Rθdissipador).

4. Acho que não ficou muito claro no vídeo, então lá vai:

PARA CALCULAR UM DISSIPADOR DE CALOR:

Rθdissipador = ((Tf - Ta) / PD) - Rθjc

Onde:
Tf = Temperatura final que se espera no case (encapsulamento) do dispositivo (CI, Transistor, etc). Tem que ficar abaixo da temperatura máxima especificada no manual do componente.
Ta = Temperatura ambiente onde o componente irá funcionar.
PD = Potência total dissipada sobre o componente
Rθjc = Resistência térmica da junção ao case (dado do data sheet do componente)
Rθdissipador = Resistência térmica do dissipador. De posse deste valor é só usar um dissipador com esta resistência ou menor.

5 - As resistências térmicas de componentes são mais ou menos padronizadas de acordo com o encapsulamento (TO220, TO3, TO3P).