Finalmente consegui uma edição de revista de eletrônica do Bêda Marques completa com o brinde de capa. Esta aqui é a "Divirta-se com a Eletrônica" número 38 de Maio de 1984. Era pra ser um post e vídeo para o dia dos professores, mas não foi fácil terminar (e ainda não terminei). Segue o vídeo da montagem do Passarim Automático:
O problema maior com esta montagem foi que eu não segui o texto a risca. Era pra ter usado um BC558A e um BC558B como está no texto, mas usei dois transistores 2N3906 que é o que tinha aqui. Na montagem final até troquei um deles por um BC557 e mesmo assim o circuito funcionou parcialmente. Era pro passarim cantar, piar e parar, mas no final ele canta, pia e não para de piar.
A placa montada:
Outra coisa que aconteceu e que mostrei no vídeo foi que consegui quebrar a placa durante a limpeza. Tive que refazer algumas trilhas e completar soldando alguns terminais de componentes deitados para fortalecer a placa.
Nota: Este vídeo e post já está na lista para ser feito desde a fundação do Pakéquis em 2008. Somente agora consegui uma revista completa com a plaquinha. O vídeo é uma homenagem ao grande Bêda Marques com quem comecei a aprender eletrônica.
Mais um post de um vídeo curto (shorts) publicado lá no canal. Segue lá também...
Então, estava fazendo a minha tradicional caminhada pelo bairro com a dona esposa quando encontrei esta raquete armadilha eletrônica para moscas na rua. Trouxe pra casa (sob protestos) para ver o que tem dentro. Nunca tive uma destas então não sei se são efetivas ou não. Pela foto acima da pra ver por que ela foi jogada fora.
O aparelho tem só uma placa:
É um circuito simples, o carregador de bateria é feito com um diodo, resistor e um capacitor de polyester pra limitar a corrente. Tem um oscilador com transistor e transformador e um triplicador de tensão na saída com um capacitorzão também. Ao apertar o botão ali no canto superior direito ele dispara a carga para a raquete. A bateria acabei não tirando foto, mas não parece ser de Lítio. O circuito ainda funcionava e a bateria tinha um pouco de carga. Ao que parece foi a quebra da raquete que levou a jogarem fora mesmo.
Comprei esta placa no primeiro semestre deste ano, no ferro-velho. Na verdade vi ela depois que já tinha separado umas coisas pra levar e o dono já tinha dado o preço de tudo. Foi na base do "tá bom, eu pago, mas vou levar essa placa velha também". Acabou saindo de graça.
Ela estava bem suja de terra e deve ter ficado bastante tempo jogada num canto. Trouxe pra casa, limpei e ficou guardada até pouco tempo quando usei pra fazer um vídeo curto lá para o canal. Até aí não sabia de qual aparelho era pertencia. Depois de muita busca consegui identificar a placa como sendo uma das três ou quatro de uma calculadora eletrônica Burroughs C-3350 da década de 70. Infelizmente ela não é a mais interessante deste modelo.
Esta placa é da parte lógica, construída em sua maioria com componentes discretos (diodos e transistores). Tem uns 200/300 diodos de germânio na placa. Como é do início dos anos 70 ela já tinha alguns circuitos integrados também (todos M2340 da Mitsubishi). Além dela a placa contava com uma placa mais interessante ainda que tinha uma memória de núcleos de ferrite e um display de 16 dígitos com válvulas Nixie. Claro que esta placa eu não vi e nem sei se estava no ferro-velho. Se estivesse já teria trazido pra casa.
A montagem é típica dos anos 70, numa placa sem máscara de solda. Na parte de baixo a placa é assim:
Agora é achar o que fazer com ela. Desmontar pode ser uma opção, diodos de germânio estão rareando nos últimos anos.
Estou testando o envio de vídeos curtos (shorts) lá no canal e fiz um sobre este carregador de celular pra carros. Não vou colocar o vídeo aqui por ser bem pequeno (menos de um minuto) e o que está lá é o que está aqui também, mas em fotos.
Então, este carregador eu encontrei no ferro-velho numa caixa com muitos iguais. Aparentemente eram novos e o motivo do descarte deve ter sido o conector USB mini, que não é muito usado hoje em dia. A placa do carregador é esta:
Interessante o circuito pois é a primeira vez que vejo um carregador de carro com um transistor de potência (2SB772) junto com o MC34063 para aumentar a corrente. Esse carregador deve fornecer mais de 1 A com este circuito. Os carregadores que abri antes usavam apenas o MC3463 e fornecem uns 0,5 A no máximo. O indutor também parece melhor nesta placa.
Mais um detector de tensão sem contato, desta vez um Venlab VM200. Segue o tradicional vídeo de unboxing, testes e desmontagem:
O aparelho é simples, apenas com LED de indicação e três botões. A placa do aparelho:
O CI principal está encapsulado em EPOXI e não dá pra identificar, mas pelo conector P1 dá pra desconfiar que é um microcontrolador. P1 seria pra programar o CI. O Aparelho ainda tem uma lanerna LED e um apontador Laser. Por baixo da placa:
Continuando os reviews de multímetros recebi este VM-600A da Venlab para testes (compre aqui). Segue o vídeo do unboxing, testes e desmontagem:
É um multímetro padrão, com as escalas cobrindo todo o necessário para quem trabalha com eletrônica. Destaque para escalas de mV e uA, o NCV e a lanterna (que agora são comuns nestes aparelhos). Ele é bem grande e isso pode ser um ponto negativo para alguns. A placa do aparelho:
Um CI de multímetro em EPOX direto na placa, uma memória EEPROM 24C02 para guardar a calibração e configurações e mais um regulador de tensão, transistores e diodos. Bem padrão dos multímetros atuais mesmo. A placa por baixo:
Aí tem a chave de seleção e os pads para os botões. Detalhe que o resistor shunt de alta corrente fica nessa parte e não do lado dos componentes, que é o mais comum. Uma coisa que notei quando fui tirar as fotos e não falei no vídeo é que a chave de seleção tem um tipo de graxa aplicada sobre as trilhas.
Me pareceu um ótimo multímetro, bem padrão e completo para aplicação em eletrônica. Talvez vire meu multímetro secundário, ao lado do AN870.
Recebi esta máquina de solda ponto portátil para avalição e segue tradicional vídeo:
É uma máquina de solda ponto da marca Qianli, modelo Macaron. O aparelho é mais leve do que eu pensava e deve ser utilizado para solda de baterias de Lítio de celulares e para fazer packs de bateria 18650. Como usa bateria interna ela não é recomendada para uso intenso, como em uma linha de produção, já que descarrega relativamente rápido. Mas para manutenção de celulares, tablets e pequenos packs para testes ela é muito boa. Nos meus testes ela soldou muito bem baterias de Lítio 18650 com fitas de níquel no nível 1, mas recomendo colocar no nível 2 para uma solda mais firme. Para metais mais espessos talvez tenha que aumentar o nível.
A placa do aparelho tem um microcontrolador sem identificação, alguns amplificadores operacionais para a proteção térmica das baterias via termistor e os MOSFETs NCE40H29D:
Do outro lado tem mais dois MOSFETs e o CI do carregador das baterias internas IP5306:
Os quatro MOSFETs estão em paralelo e são eles que chaveiam as baterias para os eletrodos de solda, num pulso bem curto. No modo automático a solda é feita quando se encosta as pontas dos eletrodos no metal e é detectado um curto. No modo manual tem que apertar o botão na parte de cima do aparelho.
Gostei muito da máquina e devo usar em alguns projetinhos por aqui. Como eu disse não é pra uso intenso, como em produção, mas servirá muito bem para alguns vídeos.