Por dentro de um carregador portátil Pineng PN956

Power Bank Pineng PN956
Comprei mais uma bateria externa e fiz os testes e desmontagem no vídeo:

É um suposto Pineng modelo PN956. Suposto pois nos testes ele não deu os 10000 mAh anunciados, mais provável que seja de 8000 mAh. Internamente a maior parte do aparelho é ocupada pelas baterias:

Power Bank Pineng PN956
São duas baterias em paralelo e sem um sensor de temperatura. Tentei checar os códigos escritos no corpo delas mas não retornou nada nas buscas. Já o circuito é o padrão, usando um IP5306 que é um CI completo para powerbanks como esse:
Power Bank Pineng PN956

Como mostrado nos testes a capacidade ficou abaixo do anunciado. Uma curiosidade aqui foi a regulação de saída que se manteve perto dos 5V em todo o testes.

Por dentro de um ferro de solda USB GVDA GD300

GVDA GD300

 Pra variar um pouco, segue o meu vídeo sobre o ferro de solda USB GVDA modelo GD300:

O aparelho desmontado:

GVDA GD300

A entrada de alimentação é um conector USB-C e suporta a negociação de tensão com a fonte (PD ou QC). As pontas possuem 3 terminais e deve ter um dos pinos comuns entre a resistência e o sensor de temperatura. Os circuitos integrados não tem identificação e o componente marcado como Q1 (de 8 pinos) é um VK21H5 que desconfio ser um transistor. Estranho aí é o componente de dois pinos marcado como ZDKG que tem um curioso encapsulamento. Ainda não sei o que seria ele.

A placa por baixo tem mais um transistor, dois botões e o display OLED:

GVDA GD300

Montando um amplificador Classe A JLH 1969 em kit

Kit amplificador JLH 1969

Comprei esse kit para montar um amplificador transistorizado para um projetinho em andamento (compre aqui). Não atentei muito na compra e só descobri que ele era classe A depois que chegou. Sendo classe A ele consome uma boa potência mesmo sem sinal, tendo uma eficiência bem baixa. A qualidade de áudio acabou surpreendendo aqui. Segue o vídeo da montagem e dos testes:

A placa de circuito impresso aparenta ser bem feita e a máscara de solda branca deixou ela bem bonita, apesar de atrapalhar pra ver as trilhas:

Kit amplificador JLH 1969

O kit não vem manual, mas é fácil de montar já que os valores dos componentes estão marcados nas legendas dos componentes. Só os dois transistores 2N3055 que tem que tomar cuidado pra não darem curto entre as carcaças, os pads da placa e o suporte de alumínio. Pra facilitar segue uma foto da montagem:

Kit amplificador JLH 1969

O kit montado lembra o M150 da Ibrape, embora seja um circuito bem diferente:
Kit amplificador JLH 1969

Nos testes o amplificador se comportou bem e forneceu 5W RMS na carga de 8 Ohms com uma alimentação de 28V. Segundo o que li ele pode chegar aos 10W RMS com alimentação de 40V, mas não testei. Até onde consegui medir a distorção ficou melhor que -60 dB (< 0.1%) limitada pelos equipamentos que tenho pra fazer as medidas. Qualquer hora vou fazer a medida no ARTA pra ter uma ideia melhor. Aqui o meu setup (bem limitado) de medidas:

Kit amplificador JLH 1969

Por ser classe A ele não vai dar muito certo no meu projeto, mas talvez eu monte ele numa caixa qualquer hora. Os testes com caixa de som surpreenderam, o amplificadorzinho é muito bom e bem quieto, sem ruído perceptível quando sem sinal.

Um simulador de luz de TV com Arduino

Arduino Light TV simulator
Deixei passar esse projetinho que comecei em Fevereiro deste ano, mas agora resolvi registrar ele aqui para a posteridade.

A ideia é simular a luz de uma TV, tipo um simulador de presença. Quem olha para a janela de onde o aparelho estiver colocado pensará que tem alguém ali. Parecia uma boa ideia e acabei fazendo uma versão rápida pra testes e só depois fui pesquisar melhor e descobri que já existem várias implementações com Arduino e até equipamentos comerciais pra isso. Parei o desenvolvimento aí, mas pra não perder o código resolvi subir pro meu Github e fazer este post aqui.

Como é uma ideia inicial montei três LEDs (vermelho, verde e azul) num proto-shield e fiz um código que manda um sinal PWM pra cada LED randomicamente. Segue o código:

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/*
  TV Light simulator - 19/02/2022
  By Rodrigo Feliciano
  https://www.pakequis.com.br

*/
#include <SoftPWM.h> 

#define RED_PIN     8
#define GREEN_PIN   9
#define BLUE_PIN    10

int redr = 0;
int bluer = 0;
int greenr = 0;
int timer = 0;

void setup() 
{

  SoftPWMBegin();
  
  SoftPWMSet(RED_PIN, 0);
  SoftPWMSetFadeTime(RED_PIN, 50, 50);
  SoftPWMSet(GREEN_PIN, 0);
  SoftPWMSetFadeTime(GREEN_PIN, 50, 50);
  SoftPWMSet(BLUE_PIN, 0);
  SoftPWMSetFadeTime(BLUE_PIN, 50, 50);

  randomSeed(analogRead(0));
}

void loop() 
{

  //Red random light
  redr = random(0, 255);
  SoftPWMSet(RED_PIN, redr);

  //Blue random light
  bluer = random(0, 255);
  SoftPWMSet(BLUE_PIN, bluer);

  //Green random light
  greenr = random(0, 255);
  SoftPWMSet(GREEN_PIN, greenr);    

  timer = random(100, 500);
  delay(timer);
}

Por dentro de um amplificador de antena de TV da aquário

Amplificador de antena Aquário
Tenho um problema de recepção de TV aqui na roça e resolvi comprar um amplificador de antena pra ver se melhora. Não melhorou, mas deu pra fazer um vídeo pro canal:

O amplificador não tem nada de mais internamente:

Amplificador de antena Aquário

É um circuito padrão de amplificador de RF de antena, com um único elemento amplificador - Q1 - que não sei se é um transistor ou um amplificador integrado (04.12.2022 Transistor NPN BFP420 segundo o Luciano). Por baixo a placa não tem nada montado:

Amplificador de antena Aquário

Olhando a placa, parece que tem previsão de uma alimentação pelo cabo que vai pra antena. Nos meus testes não melhorou a recepção e, como mostrado no vídeo, não consegui medir nada com meu analisador de espectro por não ter os adaptadores necessários (e as impedâncias diferentes). Levantei o esquema do aparelho, por curiosidade:
Esquema Amplificador de antena Aquário

Por dentro de uma fonte de bancada USB AiXun P2408S

Fonte USB P2408S

Recebi esta fonte para review recentemente e fiz o tradicional vídeo:

É uma fonte de bancada USB modelo P2408S da AiXun (compre aqui) com três saídas independentes: uma USB QC ou PD (carga rápida), uma USB 3.0 para testes de baterias e uma saída em plugs banana. A saída em plugs banana pode ser usada como uma fonte normal de bancada (até 24V x 8A). O aparelho tem um display colorido que inclusive mostra as curvas de tensão e corrente das saídas.

A placa principal é uma fonte chaveada:

Fonte USB P2408S

Me parece que a fonte de maior potência usa uma configuração em Half-bridge, por causa do capacitor de poliester maior ali perto do transformador (o grande, amarelo). O transformador vermelho, ao contrário do que falei no vídeo, parece ser o da segunda fonte, com corrente menor, para alimentação dos circuitos de controle. Já o transformador menor, amarelo, parece ser o de driver para os transistores de chaveamento. A entrada usa um dobrador de tensão com os capacitores eletrolíticos no canto superior esquerdo da placa. Parece que para mudar para 220V é só uma solda na parte de baixo da placa:
Fonte USB P2408S

Os transistores de chaveamento e os diodos de saída de alta corrente estão embaixo daqueles thermal pads ali, que ficam em contato com a carcaça metálica da fonte. Esta placa tem dois CIs, um de 16 pinos marcado como JC200 e outro de 8 pinos que não consegui identificar. Devem ser CIs PWM de fontes mesmo.

Já a placa de controle é assim:
Fonte USB P2408S

Deste lado tem alguns CIs reguladores e prováveis amplificadores operacionais. O transistor maior está marcado como CRTS030N09 e não encontrei referências. Do outro lado da placa temos o LCD e os controles:
Fonte USB P2408S

São um botão, um enconder, conectores USB e USB-C e os conectores banana. O microcontrolador fica embaixo do LCD e é um ARM GD32F305 que até onde sei é compatível com os micros STM32:
Fonte USB P2408S

Por dentro de uma lâmpada inteligente Nova Digital SB50F

Lâmpada Wifi inteligente Nova Digital
Continuando as minhas aventuras com coisas Wifi inteligentes (ou nem tanto), agora é a vez de uma lâmpada da Nova Digital modelo SB50F. Segue o vídeo:

A lâmpada é composta por duas placas, sendo uma de metal pra dissipar o calor dos LEDs:

Lâmpada Wifi inteligente Nova Digital
Aí tem os LEDs com diferentes temperaturas de branco e os três conjuntos RGB. O único CI é um BP1638, controlador PWM para dimmer de LED. O conector central é o que conecta na placa principal e de fonte:
Placa lâmpada inteligente

Nessa tem o circuito da fonte, que pensei ser isolado por transformador, com a bobina vermelha. Tem um indutor de entrada para filtro, o que é até bom. O CI do Wifi é um Tuya BK7231N, como o da tomada Nova Digital que testei aqui (naquele caso ele ficava num módulo a parte). Por baixo da placa tem mais dois CIs:
Placa lâmpada inteligente
O primeiro, em cima esquerda, é um BP2886 controlador de fonte de alimentação para LEDs. Já o outro é um BP5936, que parece ser um controlador de LEDs também. Eu consegui achar o datasheet desse último, mas perdi o link. Tem mais um CI ali, de seis pinos, marcado como HAE2H que não consegui identificar.

A lâmpada é legalzinha, principalmente a questão da temperatura dos LEDs brancos. O RGB não vejo muita utilidade pra mim. Comprei pra tentar fazer uns testes com automação e outras coisinhas.

Por dentro de um Carregador portátil Inova POW1051

Power bank POW1051
Mais um power bank testado, desta vez um POW-1051 da Inova. Segue o vídeo com os testes e desmontagem:

Mais uma vez é um carregador externo que diz ser de 10.000 mAh e não chega aos 5.000 mAh. Aqui até tinha espaço pra isso, se fossem usadas baterias 18650 de maior capacidade. A placa usa o circuito padrão do TP4366 para power banks. Só ele mesmo:

Power bank POW1051
São 4 baterias 18650 que, pelos meus cálculos, devem ser de 1200 mAh. Repeti o teste para garantir que era isso mesmo que havia medido. Por baixo da placa não tem componentes:
Power bank POW1051

Por dentro de uma tomada inteligente Nova Digital TW-BR

Nova Digital TW-BR
Estou começando a brincar com automação de casa e comprei esta tomada inteligente modelo TW-BR da Nova Digital. Segue o vídeo com os testes e desmontagem:

A tomada é parecida com uma outra que já testei aqui no formato, mas com um circuito um pouco melhor:

Nova Digital TW-BR
O relé é menor que a outra e o circuito de entrada de alimentação parece um pouco, com dois fusíveis, varistor, capacitores de entrada e indutor. O terra também passa direto pelo aparelho, sem conexão com o circuito de controle. Aqui um CI (U4) BL0937 como medidor de energia, conectado ao módulo WiFi. Módulo este que usa um CI BK7231N da Tuya:

Nova Digital TW-BR

Montando o Passarim Automático da Divirta-se com a Eletrônica 38 (Maio de 1984)

Divirta-se com a eletrônica 38
Finalmente consegui uma edição de revista de eletrônica do Bêda Marques completa com o brinde de capa. Esta aqui é a "Divirta-se com a Eletrônica" número 38 de Maio de 1984. Era pra ser um post e vídeo para o dia dos professores, mas não foi fácil terminar (e ainda não terminei). Segue o vídeo da montagem do Passarim Automático:

O problema maior com esta montagem foi que eu não segui o texto a risca. Era pra ter usado um BC558A e um BC558B como está no texto, mas usei dois transistores 2N3906 que é o que tinha aqui. Na montagem final até troquei um deles por um BC557 e mesmo assim o circuito funcionou parcialmente. Era pro passarim cantar, piar e parar, mas no final ele canta, pia e não para de piar.

A placa montada:

Passarinho eletrônico
Outra coisa que aconteceu e que mostrei no vídeo foi que consegui quebrar a placa durante a limpeza. Tive que refazer algumas trilhas e completar soldando alguns terminais de componentes deitados para fortalecer a placa.

Nota: Este vídeo e post já está na lista para ser feito desde a fundação do Pakéquis em 2008. Somente agora consegui uma revista completa com a plaquinha. O vídeo é uma homenagem ao grande Bêda Marques com quem comecei a aprender eletrônica.

Por dentro de uma raquete eletrônica para mosquito

Raquete pega mosca eletrônica
Mais um post de um vídeo curto (shorts) publicado lá no canal. Segue lá também...

Então, estava fazendo a minha tradicional caminhada pelo bairro com a dona esposa quando encontrei esta raquete armadilha eletrônica para moscas na rua. Trouxe pra casa (sob protestos) para ver o que tem dentro. Nunca tive uma destas então não sei se são efetivas ou não. Pela foto acima da pra ver por que ela foi jogada fora.

O aparelho tem só uma placa:

Raquete pega mosca eletrônica
É um circuito simples, o carregador de bateria é feito com um diodo, resistor e um capacitor de polyester pra limitar a corrente. Tem um oscilador com transistor e transformador e um triplicador de tensão na saída com um capacitorzão também. Ao apertar o botão ali no canto superior direito ele dispara a carga para a raquete. A bateria acabei não tirando foto, mas não parece ser de Lítio. O circuito ainda funcionava e a bateria tinha um pouco de carga. Ao que parece foi a quebra da raquete que levou a jogarem fora mesmo.

A placa por baixo:
Raquete pega mosca eletrônica



Uma enorme placa de calculadora eletrônica da década de 70

Placa calculadora antiga
Comprei esta placa no primeiro semestre deste ano, no ferro-velho. Na verdade vi ela depois que já tinha separado umas coisas pra levar e o dono já tinha dado o preço de tudo. Foi na base do "tá bom, eu pago, mas vou levar essa placa velha também". Acabou saindo de graça. 

Ela estava bem suja de terra e deve ter ficado bastante tempo jogada num canto. Trouxe pra casa, limpei e ficou guardada até pouco tempo quando usei pra fazer um vídeo curto lá para o canal. Até aí não sabia de qual aparelho era pertencia. Depois de muita busca consegui identificar a placa como sendo uma das três ou quatro de uma calculadora eletrônica Burroughs C-3350 da década de 70. Infelizmente ela não é a mais interessante deste modelo.

Esta placa é da parte lógica, construída em sua maioria com componentes discretos (diodos e transistores). Tem uns 200/300 diodos de germânio na placa. Como é do início dos anos 70 ela já tinha alguns circuitos integrados também (todos M2340 da Mitsubishi). Além dela a placa contava com uma placa mais interessante ainda que tinha uma memória de núcleos de ferrite e um display de 16 dígitos com válvulas Nixie. Claro que esta placa eu não vi e nem sei se estava no ferro-velho. Se estivesse já teria trazido pra casa.

A montagem é típica dos anos 70, numa placa sem máscara de solda. Na parte de baixo a placa é assim:

Placa calculadora antiga

Agora é achar o que fazer com ela. Desmontar pode ser uma opção, diodos de germânio estão rareando nos últimos anos.

Por dentro de um carregador de celular para carro

Carregador para carro
Estou testando o envio de vídeos curtos (shorts) lá no canal e fiz um sobre este carregador de celular pra carros. Não vou colocar o vídeo aqui por ser bem pequeno (menos de um minuto) e o que está lá é o que está aqui também, mas em fotos.

Então, este carregador eu encontrei no ferro-velho numa caixa com muitos iguais. Aparentemente eram novos e o motivo do descarte deve ter sido o conector USB mini, que não é muito usado hoje em dia. A placa do carregador é esta:

Carregador para carro
Interessante o circuito pois é a primeira vez que vejo um carregador de carro com um transistor de potência (2SB772) junto com o MC34063 para aumentar a corrente. Esse carregador deve fornecer mais de 1 A com este circuito. Os carregadores que abri antes usavam apenas o MC3463 e fornecem uns 0,5 A no máximo. O indutor também parece melhor nesta placa. 

A placa por baixo:
Carregador para carro

Por dentro de um detector de tensão Venlab VM-200

Velab VM200
Mais um detector de tensão sem contato, desta vez um Venlab VM200. Segue o tradicional vídeo de unboxing, testes e desmontagem:


O aparelho é simples, apenas com LED de indicação e três botões. A placa do aparelho:

Velab VM200

O CI principal está encapsulado em EPOXI e não dá pra identificar, mas pelo conector P1 dá pra desconfiar que é um microcontrolador. P1 seria pra programar o CI. O Aparelho ainda tem uma lanerna LED e um apontador Laser. Por baixo da placa:

Velab VM200
Aí tem só um buzzer e espaço para as pilhas.

Por dentro de um multímetro digital Venlab VM-600A

Multimetro Venlab VM600A
Continuando os reviews de multímetros recebi este VM-600A da Venlab para testes (compre aqui). Segue o vídeo do unboxing, testes e desmontagem:


É um multímetro padrão, com as escalas cobrindo todo o necessário para quem trabalha com eletrônica. Destaque para escalas de mV e uA, o NCV e a lanterna (que agora são comuns nestes aparelhos). Ele é bem grande e isso pode ser um ponto negativo para alguns. A placa do aparelho:

Multimetro Venlab VM600A

Um CI de multímetro em EPOX direto na placa, uma memória EEPROM 24C02 para guardar a calibração e configurações e mais um regulador de tensão, transistores e diodos. Bem padrão dos multímetros atuais mesmo. A placa por baixo:
Multimetro Venlab VM600A
Aí tem a chave de seleção e os pads para os botões. Detalhe que o resistor shunt de alta corrente fica nessa parte e não do lado dos componentes, que é o mais comum. Uma coisa que notei quando fui tirar as fotos e não falei no vídeo é que a chave de seleção tem um tipo de graxa aplicada sobre as trilhas.

Me pareceu um ótimo multímetro, bem padrão e completo para aplicação em eletrônica. Talvez vire meu multímetro secundário, ao lado do AN870.

Por dentro de uma máquina de solda ponto Qianli Macaron

Qianli Macaron Spot Welder
Recebi esta máquina de solda ponto portátil para avalição e segue tradicional vídeo:


É uma máquina de solda ponto da marca Qianli, modelo Macaron. O aparelho é mais leve do que eu pensava e deve ser utilizado para solda de baterias de Lítio de celulares e para fazer packs de bateria 18650. Como usa bateria interna ela não é recomendada para uso intenso, como em uma linha de produção, já que descarrega relativamente rápido. Mas para manutenção de celulares, tablets e pequenos packs para testes ela é muito boa. Nos meus testes ela soldou muito bem baterias de Lítio 18650 com fitas de níquel no nível 1, mas recomendo colocar no nível 2 para uma solda mais firme. Para metais mais espessos talvez tenha que aumentar o nível. 

A placa do aparelho tem um microcontrolador sem identificação, alguns amplificadores operacionais para a proteção térmica das baterias via termistor e os MOSFETs NCE40H29D:
Qianli Macaron Spot Welder

Do outro lado tem mais dois MOSFETs e o CI do carregador das baterias internas IP5306:
Qianli Macaron Spot Welder

Os quatro MOSFETs estão em paralelo e são eles que chaveiam as baterias para os eletrodos de solda, num pulso bem curto. No modo automático a solda é feita quando se encosta as pontas dos eletrodos no metal e é detectado um curto. No modo manual tem que apertar o botão na parte de cima do aparelho.

Gostei muito da máquina e devo usar em alguns projetinhos por aqui. Como eu disse não é pra uso intenso, como em produção, mas servirá muito bem para alguns vídeos.