Recebi esse microscópio para review recentemente. É um Andonstar modelo AD208 de 8 polegadas (compre aqui). Segue o vídeo completo:
É um bom microscópio para eletrônica, com a vantagem que tem dois focos de luz de LED articulados. A tela de 8 polegadas é a maior dos que já testei aqui (G600 e G1200). A desvantagem nesse caso é não funcionar pela USB, ligado no PC como uma Webcam. Por dentro a placa principal tem duas blindagens no circuito:
O LCD é de 8 polegadas marcado como Z90010-P40H-G855-Y2 (1280 x 800 de resolução). Olhando a placa mais de perto no lado de baixo:
Deste lado tem um regulador de tensão e o conector da câmera. Já no outro lado temos:
O processador é um GPCV6248A e é muito usado em câmeras de carro, daquelas que gravam do para-brisa. Na verdade tem fortes indícios de que seja uma placa aproveitada destas câmeras mesmo, como a presença de um microfone e uma saída de alto-falante. Junto do processador tem uma memória XT25F16 de 2MB para o firmware.
Uma montagem de um sistema Retropie com Raspberry Pi dentro daquele DVR em formato de bola de futebol que recuperei do ferro-velho ano passado. Segue o vídeo com a apresentação e montagem do aparelho:
Como tinha muitas partes pra desmontar e montar comecei pelo "esquema elétrico" feito à mão:
O plano inicial era usar 6 células 18650 no pack de baterias, mas acabei usando 3 células. Nesta configuração o videogame funciona por umas duas horas. Pretendo incluir mais três ou mais células qualquer hora.
Embora o DVR tivesse uma placa para o LCD ela era somente com entrada em vídeo composto e a qualidade não ficaria boa, por isso troquei a placa por uma com entrada HDMI:
As teclas do painel frontal não teriam mais utilidade e por isso retirei o microcontrolador da placa do teclado, troquei todas as teclas por novas (as antigas estavam enferrujando) e fiz as conexões para a placa HDMI:
Tinha aqui dois alto falantes de um par de caixas de som pra PC, mas eram muito grandes e não caberiam na caixa do DVR:
Os menores que encontrei foram dois de uma sucata de DVD portátil que tinha aqui:
Como eram menores que o local disponível para colocar alto falantes na bola de futebol tive que cortar uns suportes em acrílico:
Fiz os furos pro som passar e colei os alto falantes no acrílico:
As placas do painel frontal montadas:
Reaproveitei as placas com conectores USB para levar as portas da Raspberry Pi para o painel frontal. A Raspberry Pi e a placa HDMI/LCD foram alimentadas por um regulador de 3A ajustado para 5V, com entrada em 12V externa ou da bateria:
Os buracos dos conectores traseiros tapei com o mesmo papel usado para tapar os furos frontais, impresso em papel fotográfico com o tema de bolas de futebol. Nesse caso usei o outro lado do papel:
A versão final do aparelho montado:
Algumas considerações pós-montagem:
1. Não coloquei um sistema de desligamento seguro da Raspberry Pi. A chave traseira de liga/desliga desliga a alimentação de tudo.
2. O botão de 'power' do painel frontal desliga apenas a placa HDMI e o LCD.
Mais um alicate amperímetro recebido para review. Desta vez um GVDA modelo GD166B. Segue o vídeo completo:
O aparelho se comportou bem nos testes. O diferencial aqui é a capacidade de medir corrente DC pela garra e a medição de corrente de partida (Inrush). Por dentro ele é assim:
Tem um CI para os segmentos do display com a identificação raspada, um CI de multímetro CMSC8000, uma memória 24C02 para configurações e calibração e, por fim, um CI com 4 amplificadores operacionais GS8554. Do outro lado não tem componentes:
Atendendo a pedidos fiz o teste de queda do aparelho ligado, de uma altura de 1,5 metros e o aparelho continuou funcionando.
Ok, vamos a um post que eu queria escrever já há um tempo. Neste post são dois assuntos, sendo o primeiro o futuro do Pakéquis. Segue o vídeo onde eu falo sobre isso:
Resumindo o vídeo: Talvez eu faça mais vídeos de projetos em Inglês (Ênfase no "Talvez") e o blog aqui continua normal, pelo menos até o fim deste ano.
O segundo assunto, que é o mais interessante, é sobre como eu produzi esse vídeo. Eu tinha a ideia de gravar um vídeo falando diretamente com o publico sobre o que eu queria fazer no Pakéquis daqui pra frente. Só que sempre esbarrava na forma de como abordar o assunto e manter um ritmo para o vídeo. No caso faltava um roteiro. E roteiros são o grande problema no canal, normalmente eu não faço um.
No máximo crio um mapa mental no FreeMind onde jogo tudo que quero falar e depois vou classificando e modelando pela ordem. Pra quem não conhece o formato de mapa mental (mind map) veja este, que fiz para o vídeo da falta de Raspberry Pi no mercado:
Seria bom se eu fizesse isso pra todo vídeo pois fica bem mais organizado os pensamentos e é só sentar e gravar. Mas isso é a exceção por aqui.
No caso deste vídeo agora a ideia era testar o ChatGPT para ver como ele se sai gerando roteiros, começando apenas com ideia do título (o Pakéquis acabar). Usei um prompt inicial e ele começou gerando um roteiro até que interessante:
Desse primeiro prompt fui pedindo pra inserir outros assuntos e retirando alguma coisa e ele chegou num resultado muito bom, que foi o usado no vídeo. De última hora acabei inserindo o assunto dos multímetros e de receber produtos para review, que ficaram meio deslocados no vídeo. Gostei muito do resultado final embora não tenha seguido 100% o que estava ali. Realmente essa AI ajuda muito para gerar conteúdo partindo de uma ideia inicial.
Outra coisa que a AI pode fazer e descobri recentemente é gerar a transcrição do áudio para texto e gerar as legendas automaticamente. Neste caso usei o Whisper, também da OpenAI. Não estava levando muita fé nele, mas o resultado foi mais impressionante do que o gerador de roteiros. Mesmo com a minha dicção ruim ele conseguiu transcrever muito bem tudo e gerou as legendas quase perfeitas. Só tive que fazer uma correção ou outra em nomes e alguma coisa que eu falei muito baixo e ele errou na transcrição. O arquivo gerado não precisa de modificações pra subir junto com o vídeo no Youtube:
O Whisper faz tradução também e pretendo usar ele para os próximos vídeos e para os antigos. Vou fazer isso com o tempo.
O cachorro de brinquedo da foto foi comprado pra minha filha do meio já faz um tempo (uns 3 anos?) e nunca funcionou. Foi comprado lá no centro de Campinas e o lojista fez um preço melhor por ele não funcionar. Segue o vídeo do conserto:
Sim, faltou arrumar o fole no vídeo. Isso será feito em breve, assim que eu conseguir mais papel para o reparo. O problema era a peça que quebrou numa das pernas, deixando ela livre dentro do brinquedo e travando o motor. Colei a peça no lugar e encaixei a perna de novo e ele funcionou. O bichinho montado:
Depois do vídeo gravado vi que a questão do fole pode ser a minha remontagem. Talvez não esteja no lugar certo ou montado errado. Preciso confirmar isso, já que o fole funciona fora do brinquedo. O estado do fole quando foi retirado:
O cone de plástico tem um apito dentro e funciona como uma mini sanfona. Ao apertar ele solta o ar pelo cone fazendo o barulho. Esta sanfoninha é feita de papelão, papel manteiga e uma mola. Bem engenhoso.
Continuando os "por dentro" dos itens do ferro-velho eu desmontei agora o controlador de câmeras de segurança DCK-255 da D-MAX. É um controlador para até 255 câmeras PTZ (Pan-Tilt-Zoom em RS485). Segue o vídeo:
O controlador é basicamente um teclado, um display e um joystick analógico de três eixos. A placa do aparelho:
O circuito tem dois microcontroladores, sendo um AT89C55WD e um AT89C2051, ambos 8051. O menor acho que é só para a interface com o joystick, já que ele é ligado no conversor AD ADC0804. Fora uma memória EEPROM AT28C64 e um 74HC14 o resto dos CIs são apenas TTLs comuns da série LS.
Comprei este aparelho mais para reaproveitar os componentes. As teclas são de boa qualidade e pensei em montar um teclado de macros para ajudar na edição dos vídeos. E o joystick de três eixos talvez vire controlador de um robô, se eu conseguir tirar ele da caixa sem quebrar. Ainda não encontrei um jeito de desmontar ele...
Mais um post que há muito tempo eu queria fazer e finalmente consegui: Um por dentro do conversor de UHF Kron. Estes aparelhos eram comuns nas décadas de 70 e 80 para TVs que não tinham a faixa de UHF (canais 14 a 83). Segue o vídeo:
O Vídeo contou com a ajuda do Sturaro (PY2BBS) que forneceu mais informações e fotos de outros conversores.
O conversor tem um chassi de metal dentro, preso pelos parafusos das entradas de antena e saída para TV:
O chassi fora do aparelho:
O único fio vermelho saindo ali é para o LED de indicação do dial. Os dois parafusos são para os trimmers de ajuste. Por dentro o circuito é montado ponto-a-ponto:
A fonte é sem transformador e o chassi fica "vivo" e pode dar choques. Levantei um esquema inicial do circuito:
Precisa de uma conferida melhor, mas já dá pra dar uma noção do funcionamento. Os dois transistores em outros conversores são BF180. No Kron provavelmente também são esses mesmo, embora eu não tenha como conferir (eles ficam em um lugar de difícil acesso).
Um post rápido sobre o conserto de um forno de microondas Panasonic modelo NN-ST568WRUN. Segue o vídeo:
Era pra ter tirado mais fotos para colocar aqui, mas acabei esquecendo. Basicamente o defeito é o clássico capacitor de alta tensão em curto. É um capacitor de alumínio com dielétrico de óleo. Ele normalmente incha e vaza o óleo, entrando em curto (foto acima). O capacitor em curto acaba levando junto o fusível de entrada. Trocando os dois componentes o aparelho volta a funcionar normalmente.
O capacitor é de 0,85uF por 2100V e o fusível é de 20A por 250V.
