
PC novo...

Sobre Microtransmissores de FM





P.S. – Para algo mais técnico sobre o tema e um tutorial passo a passo de como montar um desses clique aqui.
E a Kodak C713 retornou a minha bancada...

Por dentro do Pense Bem da Tectoy
Sempre tive a curiosidade de saber o que tem dentro de um Pense Bem da Tectoy. Essa curiosidade vem desde o lançamento do brinquedo em 1988. Lembro das propagandas da época na TV e nos gibis mas nunca tive a oportunidade de desmontar o aparelho. Na verdade nem ao menos tinha visto um de perto até semana passada quando consegui comprar este aqui.








O urso com música na barriga (ou: Como enfiar um MP4 player num urso de pelúcia)











Quatro erros comuns no uso da eletrônica na ficção
Isso pode ser levado para outras áreas, é claro. Assim, baseado em minha formação profissional, reuni estes quatro exemplos de equívocos e “licenças” usados em ficção que desafiam algumas das noções básicas de eletricidade e eletrônica.

1. O relógio com display de LED’s das bombas: Se você for pensar em fazer uma bomba (NSA isso é só um exemplo) certamente vai se deparar com o problema do mecanismo de disparo. Se for usar um circuito eletrônico terá que alimentar o bichinho com alguma coisa. Ligar na tomada não é uma boa opção. O mocinho que com a mais absoluta certeza irá descobrir a bomba só teria o trabalho de puxar o plug. É preciso uma bateria. Como todo mundo que tem notebook sabe, bateria tem duração. E essa duração depende do que está ligado a ela. Então, por que raios o pessoal dos filmes usa um display enorme com LED’s? Só aquele display acabaria com a bateria em poucas horas. Isso se a bateria for grande, o que não é o caso dos filmes.Já viu alguma bateria grande ligada a alguma bomba em algum filme? Não é comum...
O pessoal adora usar bateria pequena ou bateria nenhuma nas bombas cinematográficas. Já os circuitos são os maiores possíveis. É comum ver bombas com uma placa enorme cheia de CI’s e LED’s piscantes.
Outra coisa, se você quer explodir algo, pra que colocar o relógio se ninguém vai ver? No filme “A outra face” o personagem de Nicolas Cage coloca uma bomba com relógio num armário e fecha. Tá lá o relógio contando pra ninguém ver. Isso nos leva a uma conclusão óbvia: bombas com mostrador a LED’s fatalmente serão encontradas e desarmadas.
Até o Predador usa um contador desses pra se autodestruir, com direito a numerais alienigenas com LED's...
2. Só existem três cores de fios: Verde, Azul e Vermelho. Essa é batata. Já viu alguém em algum filme falando: “Corte o fio laranja, Jack?” Não... É sempre o fio verde ou azul que desarma o sistema. E o vermelho é o que acaba com tudo. Até parece que o pessoal que projeta o sistema, computador super inteligente, bomba, míssil ou outra bugiganga vai pensar em sempre usar a mesma cor. Deve ter alguma norma secreta para terroristas e bad guys dos filmes sobre como usar fios coloridos.
O melhor caso deste tipo (e provavelmente o primeiro) acontece no filme “inferno em alto mar” (1974) onde um cara põe uma bomba em um navio e ameaça explodir tudo. No final quando prendem o sujeito fica a duvida se é pra cortar o fio vermelho ou o azul para desarmar a bomba. Perguntam então ao chantageador que diz pra cortar o vermelho. E fica o drama de saber se ele realmente esta falando a verdade. O resto é fácil adivinhar.
3. Osciloscópios servem pra tudo: De rádio do além (O orfanato) a leitor de mentes (Fringe) os osciloscópios são usados pra tudo, menos pra medir freqüência, verificar formas de onda ou alguma aplicação normal. Fora a figuração que eles fazem em todo filme que mostre uma sala de controle. Da escotilha de Lost a naves espaciais é só procurar nos cantinhos que sempre tem um osciloscópio parado mostrando alguma coisa bonitinha. O mais estranho é o uso de figuras de Lissajous. Em mais de 15 anos de contato com estes aparelhos só usei Lissajous em sala de aula. Aprendi pra que servem mas nunca tive a necessidade de usar. Só vi uma única vez em todos esses anos alguém recorrer a elas pra medir alguma coisa. Mas nos filmes sempre tem um Lissajous bonito e em movimento.
4. Teoria de Propagação das ondas Hertzianas é para os fracos: Os filmes desconhecem a atenuação do espaço livre, interferência e outros detalhes que teimam em atrapalhar as comunicações. A menos que seja necessário na trama, toda comunicação sem fio funciona que é uma beleza. Algumas funcionam bem ate demais. Quem leu “O código da Vinci” lembra do rastreador colocado no cara no museu. Do tamanho de um botão, mas podia ser recebido em qualquer canto, ignorando as paredes do museu e até a caçamba do caminhão. Para um alcance daqueles seria necessário uma bateria nuclear para dar uma boa potencia de transmissão e naquele tamanho. Mas isso é fichinha perto de “O núcleo” onde os cientistas transmitem alto e claro de dentro do núcleo de ferro derretido da terra. Esse filme tem tantos erros que o pessoal do IMDB teve que colocar um aviso na pagina de goofs dizendo que era pra considerar que a história se passa em um universo onde essas coisas dão certo.
Tem também o “Inimigo do Estado” onde vários transmissores funcionavam em toda a roupa do Will Smith sem um interferir no outro. E, claro, tudo sendo recebido tranqüilamente numa central a milhares de quilômetros.
Nota: Este post foi originalmente escrito para o Cuxaxo em Janeiro deste ano, mas como não gerou muita curiosidade por lá resolvi trazer ele pra cá.
Um eficiente sistema de abertura para portas (ou: Fechadura elétrica é para os fracos)



D22+e-time: Um Mega Drive com leitor de cartão SD

Abaixo temos as fotos da caixa do videogame. Como dá pra ver nas duas primeiras a maior parte da caixa vem escrita em Chinês. Dentro da caixa (terceira foto) vemos o console com seu cabo de áudio e vídeo. O manual é apenas uma folha Xerox em Inglês e traz o mínimo necessário para se operar o brinquedo. Não acompanha nenhum outro acessório, nem mesmo pilhas (que tem que ser AA e não AAA como está lá na loja).









A placa verde é soldada diretamente na placa do joypad logo abaixo. São 19 conexões devidamente demarcadas na placa. Como não separei as placas fico devendo uma foto da placa do chipão por baixo, mostrando a memória flash e o soquete do cartão SD. Retirando os dois parafusos que prendem o conjunto de placas podemos ver a parte de baixo da placona com os botões:

A configuração interna deste console PEDE pra ser usada em algum Mod. Pensei em alguns, mas do jeito que ele vem de fábrica já é muito bom e deve demorar um pouco pra eu tomar coragem e tentar algo.
Update 20/03/2017: Agora em víddeo:
Iluminando um aquário com LED’s

O aquário fica num móvel de madeira feito sob medida e tem capacidade para 50 litros d’água. No momento possui três peixes dourados que não sei identificar (são maiores que os peixinhos dourados comuns), três carpas (segundo o vendedor) e uma lagosta filtradora. As plantas são artificiais (plástico) então a iluminação não faz tanta falta.
Ao desmontar a parte superior e levar lá fora pra limpar e revisar a fiação notei que o trabalho não seria tão fácil. A parte de cima acumulou muita umidade devido a evaporação da água e acabou corroendo os fios, parafusos, pregos (os fios foram presos com pregos) e soquetes da lâmpada. Os fios apresentavam aquela corrosão verde típica do cobre e estavam quebradiços. Os pinos da lâmpada estavam tão corroídos que foi difícil tirá-la dos soquetes (segunda foto abaixo).
Notei que todo esse arranjo original era precário e perigoso demais. A lâmpada fluorescente vai ligada diretamente à tomada via reator eletrônico, sem isolação. A fiação corre pela tampa a uns 10 cm acima da água. Como não é bom misturar água com eletricidade resolvi retirar todo aquele sistema carcomido pela corrosão e trocar por algo mais eficiente e seguro.
Para manter o sistema seguro e evitar choques o ideal seria trabalhar com uma tensão o mais baixa possível. Quanto a eficiência fica óbvio que a melhor solução são os LED’s brancos. Recentemente comprei um pack de 25 e separei 5 destes para o aquário.
Pode parecer pouco, mas como o aquário não é plantado a iluminação serve apenas para dar um visual melhor ao conjunto. Confesso que no começo não sabia se somente 5 LED’s dariam conta, por isso bolei um sistema que pode ser expandido caso necessário. Cheguei a este numero após testar os LED’s no protoboard. Primeiro coloquei um e fui aumentando a quantidade até conseguir uma boa iluminação.

Cada LED destes tem uma tensão direta típica de 3V com uma corrente de 20mA. Como escolhi a tensão de alimentação de 12 V pra aproveitar uma fonte tijolinho que eu tinha aqui o valor do resistor de limitação ficou em 470 Ohms. O grande problema destes LED’s é o ângulo fechado de emissão (aproximadamente 15 graus). Para contornar esse problema usei a dica do Wlip na revista PicList número 1 e cortei a cabeça dos LED’s com a microretifica e lixei as laterais. Com estas modificações os LED’s passaram a espalhar melhor a luz. Os LED’s ficaram assim:
Aqui vai um aviso: se estiver trabalhando com LED’s brancos evite olhar diretamente pra eles quando ligados. Se fizer isso mesmo por um curto intervalo o efeito não é muito agradável. Você fica com aquela imagem de um ponto branco mesmo com os olhos fechados. Quanto mais LED’s mais bolas brancas vão ficar na sua retina...
Continuando... Peguei um pedaço da boa e velha placa universal e cortei em cinco pedaços com um furo para fixação. Usei um resistor por LED e nesse arranjo caso ocorra algum problema com um elemento os demais não são afetados. Cada placa tem um resistor e um LED e fica ligada em paralelo com as demais ao longo da tampa do aquário. A tampa de madeira colaborou com a fixação que precisou somente de um parafuso atarrachante por plaquinha.Ao todo o sistema consome 1.1W aproximadamente, contra 20W da lâmpada fluorescente. Claro que pode não ter a mesma capacidade de iluminação, mas gostei do resultado. Nas fotos abaixo dá pra ver a diferença. O sistema já está funcionando a algumas semanas e o único problema que detectei foi o do acumulo de umidade que mais cedo ou mais tarde vai acabar causando a corrosão das placas, fios e terminais. Começando por uma foto do aquário iluminado apenas pela luz do quarto, com a câmera sem flash e com a iluminação de LED’s desligada:
Nas mesmas condições mas com a iluminação de LED’s ligada (ao vivo é bem mais legal):
Mais uma. Desta vez com as luzes do quarto apagadas:
Agora uma vista dos LED’s acesos com a tampa do aquário aberta: