Economizando nos componentes eletrônicos...

Como já cansei de falar aqui, estava montando uma fonte de bancada (o post tá quase pronto). Então, neste projeto precisei de um resistor de potência que inicialmente seria de 0.1 Ohms e serviria para medir a corrente de saída da fonte. Após tudo montado eu descobri que houve um erro de cálculo e não dava pra ajustar a medida além da metade da deflexão da escala. O valor de 0.1 Ohm gerava no máximo 0.2V com a fonte fornecendo 1.5 A. Precisava aumentar o valor do resistor para que a tensão subisse um pouco mais e atingisse um ponto melhor para ajuste.

Como já era noite e não tinha um valor próximo para usar decidi comprar um resistor novo pela manhã. Aconteceu então de eu levar o meu sobrinho junto, já que ele iria passar numa petshop para comprar uns peixes de aquário. E essa petshop fica muito perto de um ferro-velho que sempre tem algumas placas e sucatas eletrônicas por um bom preço. Aproveitei para dar uma passada por lá também e ver as “novidades”. Junto às montanhas de velharias encontrei a placa abaixo (provavelmente de uma impressora Rima) que possuía dois resistores de 0,56 Ohms 2W (R22 e R23) que serviriam perfeitamente em minha fonte.
Placa impressora RimaEncontrei também estas duas placas que acredito ser de telefones sem fio e que devem fornecer alguns componentes.

Placa Telefone sem fio 1 Placa Telefone sem fio 1Mas o achado mais estranho foi o de um livro que eu procurava já há algum tempo. Num saco de livros velhos estava esse “A terceira visão” do picareta do Lobsang Rampa.

PlacasJuntei tudo isso e fui até o velhinho do ferro-velho que pediu a enorme quantia de R$1,00 por tudo. Eu nem tentei pechinchar, afinal eu pagaria quase a metade disso num único resistor novo.

Resultado da brincadeira: Três placas com alguns componentes que podem ser usados em algum projeto. Destas a placa da Rima é a que tem mais a oferecer, como uma memória 27C512 pra gravar uns jogos de Atari (16 jogos de 4k) e 20 transistores de potência (TIP127 e TIP122). Fora que agora poderei falar mal do Rampa com mais autoridade.

Nem preciso falar que não passei na loja de componentes depois...

Um comentário:

  1. Putz, esse livro do falso monge Lobsang Rampa foi febre no começo da década de 70. Apesar de tudo é uma história interessante, até bonita. Eu tinha esse livro, o que fiz? Mandei para uma namorada que morava há 600 km de distância pelo correio. Claro, aquela era uma época louca, eu era meio criança e não sabia o que estava fazendo. Detalhe: havia conhecido a moça numa "discoteca" de bairro, em uma viagem regada a marijuana e comprimidos. A moça era negra, órfã de pai, 10 anos mais velha do que eu e louca por sexo. ao invés de ir morar com ela e fazer sexo dia e noite, eu havia voltado morar com meus avós para "trabalhar" e ficava mandando livro para ela...que idiota...com isso ela acabou de ter certeza que eu era zureta mesmo...mas o livro é interessante...

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3. Não, eu não posso consertar os seus aparelhos!