Por dentro de um receptor Century Super Color

Recentemente o Mário me perguntou se eu queria uns aparelhos eletrônicos que a mãe dele ia mandar pra uma ONG. Isso já está se tornando comum entre meus amigos e parentes e, normalmente, eu aceito as doações (exceções: qualquer coisa que tenha cinescópio, placas de PC e coisas com muitos componentes em SMD).

Desta vez ganhei dois receptores de satélite analógicos, um videocassete (modelo ainda com transformadorzão na fonte) e um flash para câmera. O primeiro que peguei pra ver o que tem dentro e testar foi este receptor Century Super Color (o modelo é isso mesmo, sem código):

Receptor Century Super Color


E por dentro ele é assim:
Placa receptor Century Super Color

À esquerda, temos uma fonte chaveada que gera duas tensões (18V e 5V) para a alimentação da placa principal (à direita). Aquele chipão na placa principal é um microcontrolador MC908JL16 da Freescale. O receptor propriamente dito é o que está na caixa metálica (o tuner): 

Receptor Century Super Color

E abaixo uma foto da fonte do aparelho. O controlardor é um clássico VIPer22A:

Fonte receptor Century Super Color

Fiz um teste rápido e parece que o aparelho está funcionando. Ele ligou e mostrou a mudança de canais no display. Como um amigo ainda usa um receptor da idade da pedra (daqueles com potenciômetro de sintonia) este do post será doado pra ele. Existiria a possibilidade de uma troca, ele me daria o receptor velho e ficaria com este, mais moderno. Mas conhecendo a esposa dele sei que ela irá guardar ("vai que precisa algum dia").

Índices de revistas brasileiras de eletrônica

Então pessoal, um dos primeiros posts a fazer certo sucesso deste blog foi o da lista de revistas de eletrônica brasileiras. O tempo passou e acabou que não atualizei o post como deveria e gostaria. Acontece que depois de publicado o post, vira e mexe, muita gente vem me perguntar em qual revista saiu tal artigo, que tinha a capa tal, etc...

Como eu tenho algumas revistas aqui em casa (pouco mais de 1000 edições) eu até tento procurar pra ver se tenho, revirando as caixas:
Revistas de eletrônica brasileiras

A questão é que é bem complicado fazer isso, e já há um bom tempo eu venho tentando me organizar criando listas com os índices de cada edição no PC. Uma pena que não exista um site tipo o guia dos quadrinhos para revistas de eletrônica, pra poder procurar aquele projeto obscuro, naquela revista que ninguém conhece. Até pensei em pegar meus compilados de índices e montar um site nestes moldes, mas é difícil pra alguém que sai de casa as 6:15 da manhã e só volta as 6 da tarde (eu!).

Então, pensando em menor escala decidi modificar um pouco os índices para um formato mais simples (estavam em .XLS), fáceis de entender por humanos ou máquinas e colocar no GitHub (ele também serve pra isso, se você ainda não sabia). Além de ficar mais simples para ler ou baixar, também fica mais simples pra qualquer um editar, caso queira (só criar um fork).

No momento o projeto está no começo, mas já tem alguns índices. Preciso escrever um README, criar as categorias dos artigos e mais algumas coisinhas. Mas está no caminho...

Desmontando um tape deck Philips 2572

E vamos nós de novo, continuando a série de posts sobre tape decks antigos. Desta vez eu desmontei (e desmontei mesmo!) um Philips 2572. Segue o vídeo:


O esquema é bem grande, não vou colocar a imagem, mas dá pra baixar fácil em pdf.

Agora as fotos, começando pelas placas:

Placa dos potenciômetros do tape deck Philips 2572

Placa principal do tape deck Philips 2572

A parte mecânica: 
Mecânica do tape deck Philips 2572

Algo que faltou no vídeo foi a fonte, que fica na tampa de baixo da caixa. Esta tampa está esfarelando e fez uma lambança na minha mesa. Mas segue a foto da fonte:

Fonte do tape deck Philips 2572

Sete anos de blog

Pois é, o Pakéquis completou seus sete anos mês passado. De longe a minha página que mais durou. Comecei a fazer páginas lá em 1997, ainda na minha época de idiotice ufológica, falando sobre "grandes mistérios". Ainda bem que parei com isso e nem me lembro os endereços, mas seria legal dar uma olhada no Wayback Machine pra ver se tem um backup lá. Tive páginas no Xoom, Geocities e HPG.

O protótipo do Pakéquis surgiu por volta do ano de 2002 quando fiz uma pequena página sobre meu controle remoto para PC (ligado na serial, com software feito em asm e VB 6.0). Coloquei outros projetinhos por lá, tipo o da comunicação por laser de camelô (que veio pra cá também, meu segundo post). A página sumiu com a morte do HPG. Mantive também uma página sobre minha coleção de revistas MAD no Geocities, até que ele (Geocities) também morreu (mas alguém fez backup, clique no link pra ver).

No início de 2008 criei um blog para escrever aleatoriedades, junto com a Séfora. O Cuxaxo era pra ter posts sobre eletrônica, mas minha sócia disse que "não era pra colocar essas coisas de eletrônica" nele. Então a solução foi criar outro blog só pra isso. Assim nasceu o Pakéquis (e o Cuxaxo morreu uns anos depois).

O nome, como já contei lá na página "sobre o autor", foi criado pelo meu afilhado, que na época tinha uns quatro anos. A palavra, segundo ele, significaria "papel enrolado". Procurando no Google na época não retornava nada. Hoje qualquer busca pelo termo retornará algo sobre o blog.

O blog nasceu no Wordpress.com, mas um mês depois mudou-se para o Blogger. Já pensei em levar para um servidor próprio, mas não gosto da ideia de ter que ficar cuidando das tarefas administrativas. E eu escrevo tão pouco que acho que não vale a pena... 

Em 2013 resolvi mudar um pouco e fiz o que parecia impossível: vídeos para o Youtube. O canal já existia desde o início do blog, mas os vídeos não tinham minha voz e muito menos eu aparecia neles. Eu nunca imaginei que conseguiria fazer aquilo, mas acabou acontecendo e parece que deu certo. Vejam os números abaixo.

Primeiro os números do blog, desde o início em 2008:
Números do blog

Nada mal, a visitação é mais ou menos estável, por volta de 200 por dia. O gráfico abaixo é de Agosto de 2014 até ontem:

Gráfico de visitação do blog

Já o canal do Youtube alcançou praticamente os mesmos números do blog em apenas dois anos, com o assustador (para mim é assustador) número de mais de 1500 inscritos:

Números do canal no Youtube


No gráfico de um ano pra cá dá pra ver a subida constante:
Gráfico de visitação do canal no Youtube
Agora só falta dar dinheiro...hehe

Desmontando um Tape Deck Gradiente CD1666

Então pessoal, comprei três tape decks antigos no ferro e como eu ia desmontar "pra ver o que tem dentro" resolvi filmar pra mostrar pra vocês. A ideia é reaproveitar os VUs para meu amplificador de PC (que vai ficar pronto, só achar ele nas caixas da mudança). Como são três aparelhos (um Gradiente, um Philips e um Technics) farei três vídeos, um pra cada. O primeiro é o Gradiente CD1666. Já desmontei um destes há muito tempo, inclusive minha fonte de bancada usa um dos VUs como medidor de corrente.



Foto do aparelho:
Tape deck Gradiente CD1666

Mecânica, com as correias frouxas:
Mecânica do tape deck Gradiente CD1666

Placa principal do tape deck. No vídeo eu acho que falo que ela é o tape deck, o que não é muito correto...
Placa principal Gradiente CD1666

Placa de controle do solenoide. No vídeo eu falo que é o controle do motor, o que é incorreto.
controle do solenoide Gradiente CD16666.