Perguntei o histórico do DVD e minha irmã disse que ele era de uma vizinha e que ia ser jogado fora. O defeito era que o DVD não ligava nem pelo controle nem pelo botão no painel e o LED de “Power” ficava aceso direto. Segundo a vizinha o aparelho foi para a “assistência técnica” e após o tradicional “tempinho” para o orçamento foi declarado como irrecuperável. O aparelho é um DVD-4230N da LG relativamente velho.
Conserto do feriado (DVD-4230N LG)
Perguntei o histórico do DVD e minha irmã disse que ele era de uma vizinha e que ia ser jogado fora. O defeito era que o DVD não ligava nem pelo controle nem pelo botão no painel e o LED de “Power” ficava aceso direto. Segundo a vizinha o aparelho foi para a “assistência técnica” e após o tradicional “tempinho” para o orçamento foi declarado como irrecuperável. O aparelho é um DVD-4230N da LG relativamente velho.
Lançada nova revista de Eletrônica: Piclist

Com 21 páginas a revista tem distribuição gratuita em PDF e pode ser baixada nos seguintes links:
Madbox – 23 anos depois...
Nesta edição a “aula” era sobre 555 e a maior montagem de todas era a da Madbox, uma caixa de efeitos sonoros. Na época eu fiquei curioso em saber que sons ela poderia produzir. Foi daí que montei meu primeiro projetinho, o pisca-pisca do artigo sobre como fazer placas de circuito impresso. Para um garoto de 10 anos aquilo era um desafio e tanto. Tive que economizar pra comprar aquele 555 e deu muito trabalho fazer a placa, furar, montar e testar aquele pisca-pisca. A Madbox então seria algo impensável, uma montagem com dois CI’s não era algo pra minha habilidade...
Sempre que eu pegava essa revista relia a bendita matéria da Madbox. Com o tempo ela já não assustava mais. Na verdade cheguei a conclusão que não valia a pena montar algo tão simples e inútil.Ontem enquanto fuçava nas velharias vi que meu velho “pront-o-labor” estava há muito tempo guardado e merecia um tratamento melhor. Estou me acostumando demais a apenas programar e fazer simulações. Então lá fui eu montar a Madbox. Modifiquei um pouco os valores dos componentes pra acomodar os valores de potenciômetros disponíveis aqui. Também retirei a etapa de saída com TIP31 do circuito original, pois me pareceu exagerada. Minha versão do circuito ficou assim:
Montei tudo em menos de meia hora e funcionou de primeira. Realmente o professor Bêda Marques sabia das coisas. Um circuito simples e divertido embora ninguém consiga ficar com ele ligado por muito tempo. Muito bom pra irritar as pessoas, recomendo.
Embora o circuito seja bem simples o Proteus não consegue rodar a simulação de forma eficiente. Em meu computador ele levou a CPU a 100% de processamento (Pentium IV 3GHz) e mesmo assim não reproduziu o som de forma correta. Para os curiosos segue um vídeo de 1 minuto de barulho:
The X-Philes 1995 – A Era do CD-ROM
Ironicamente em 1997 eu já acessava a internet e talvez todos aqueles arquivos já estavam disponíveis em algum canto da web. O grande problema era baixar tudo usando o modem de 14,4k e com medo da conta de telefone. CD-ROM’s ainda eram a melhor forma de passar arquivos grandes e/ou muitos arquivos de uma vez. Compensava muito mais comprar os CD’s, mesmo com os preços altíssimos (gravador de CD era lenda).
Lembro que o Juliano tinha muitos CD’s desses comprados nas Fenasofts da vida. Ele até me emprestou alguns como o “Cica Shareware for Windows” (duplo). Dava pra testar muita coisa sem precisar ficar perdendo tempo (e pulsos) baixando só pra ver que não era aquilo que você precisava. Bons tempos...
E para relembrar os bons tempos alguma boa alma criou o CD.Textfiles com os grandes sucessos da época completos. O “X-Philes” está lá mas com o nome “Blackphiles” (eles tiveram problemas com uma série de TV de nome parecido, hehe). Vale a pena dar uma fuçada e reencontrar aqueles velhos textos de BBS e os GIF’s de 256 cores. Pena que não tenha uma versão nacional com os CD’s da Big Max, Neo interativa, etc...
TGIMBOEJ Brazil 2009
Durante a arrumação acabei montando uma caixa para começar uma “rede de compartilhamento de sucata” aqui no nosso Brasil. Já tenho alguns destinatários em vista e ela deve seguir viagem ainda esta semana. As regras para receber a caixa (haverá uma cópia dentro da caixa) estão no fim do post, junto com uma mini-FAQ traduzida e adaptada da Wiki oficial.
Quanto ao conteúdo inicial procurei variar o máximo que pude, com CI’s, relés, placas, componentes discretos e outras “curiosidades” que os destinatários poderão comentar melhor depois. Não pude encher muito, pois tinha que deixar espaço para as próximas adições. Eu ia comprar uma caixa padrão dos correios mas achei mais “ecologicamente correto” reaproveitar uma caixa do Submarino que de outra forma iria para o lixo.
Agora, as regras, FAQ e observações que comentei aí em cima:
Condições para receber a TGIMBOEJ:
1. Retire e adicione o quanto de lixo eletrônico quiser (mas mantenha leve, para um frete econômico). Mas nada de itens perigosos que possam causar problemas. Ou seja: nada de chaves de mercúrio, líquidos, itens muito frágeis, baterias, imãs muito fortes, etc...
2. Escreva, fotografe, documente... Ou seja: publique de alguma forma na internet suas impressões, o que tirou, o que colocou, etc... Pode ser em site, blog, Flickr, Picasa, Youtube, forum... Orkut eu não sei, pois precisa logar.
3. Há um bloquinho dentro da caixa. Adicione uma marca no seu nome para mostrar que ela já passou por você. Proponha um novo destinatário adicionando o nome e o e-mail/website no bloquinho.
4. Envie a caixa para uma das pessoas que estão no bloquinho (não precisa seguir a ordem) o mais rápido possível. Mas antes de enviar tenha certeza que a pessoa concorda com as condições e quer participar.
Lembre-se que isso NÃO É UMA CORRENTE! Não envie para o “próximo da lista” e nem indique alguém que não tenha interesse em divulgar e/ou compartilhar conhecimentos em eletrônica. O destinatário deve ser alguém para o qual valha a pena enviar a caixa.
--- FAQ ---
Parece legal, como posso participar?
Quando receber um e-mail de alguém perguntando se quer participar, diga SIM e envie a ele o seu endereço físico. Isso, claro, se você se encaixa nos requisitos das regras de destinatários. Para isso tenha uma presença online, escreva sobre seus projetos, gambiarras e brincadeiras com eletrônica. Se fizer isso mais cedo ou mais tarde alguém irá entrar em contato.
De outra forma você pode deixar o seu nome e website na área de comentários deste post ou pelo e-mail de contato ou ainda na Wiki oficial.
Se receber a caixa, pra quem você pode enviar?
Por que você iria querer receber uma caixa de sucatas pelo correio?
É importante manter uma caixa de sucatas para futuros projetos. Talvez um componente da caixa – ou a caixa inteira – possa lhe inspirar em seu novo projeto. Ou ela pode conter aquele componente que você procura há séculos. Ou ainda apenas pela diversão de entrar em nosso movimento de compartilhamento de sucata.
Não se apegue a detalhes…
Posso dizer “não” se alguém me oferecer a caixa? Claro que sim. Posso enviar para alguém cujo nome eu incluí na lista? Sim. Posso enviar para alguém que já tenha uma marca em seu nome? Sim. Se a caixa ficar cheia demais posso dividi-la e enviar para duas direções diferentes? Sim (mas não se esqueça de adicionar um novo bloquinho com nomes na nova caixa).
A placa MSX que encontrei dentro de uma máquina de fliperama...
Pois então... A aventura da descoberta, retirada e compra da placa eu descrevi lá no blog da Séfora. Aqui vou contar apenas os detalhes técnicos. Externamente a máquina não possuía nenhuma indicação escrita. Procurei por alguma placa de identificação mas não achei nenhuma. A porta do ficheiro e a parte de trás estavam abertas o que facilitou o acesso às placas. Como a caixa de madeira de uma máquina de fliperama (eu sempre chamei assim, sei que é errado, mas não gosto do nome “arcade”) é bem grande e com muito espaço vazio o dono do ferro-velho aproveitou pra encher a parte de baixo com outras coisas. Cheguei a identificar o chassi de um equipamento valvulado lá dentro (sem as válvulas).
O que fiz além de limpar a placa foi ler o conteúdo da BIOS e do jogo. Caso alguém precisar posso enviar os arquivos em .BIN. É só avisar aí nos comentários ou no contato aí do lado.
Uma semana depois eu voltei ao ferro-velho e acabei encontrando a máquina no seguinte estado:
Bom, pra terminar uma fotinha do saco de resistores. Preciso parar de comprar coisas velhas...
Dando uma olhada num Genius da Estrela
Walkie talkie Boxer Toys
Já estes dois pareciam em bom estado. Tirando as duas antenas quebradas (uma inteiramente e outra faltando um elemento) não havia dano aparente a caixa e, milagrosamente, estavam os dois com as tampas do suporte de pilhas. E se há alguma coisa que desaparece misteriosamente em brinquedos eletrônicos são as tampas das pilhas.
Abri os dois aparelhos e encontrei as placas de circuito impresso no seguinte estado:
A micro retifica Mallory MMR135

O maior trabalho que fiz com a retifica foi a caixa da fonte de bancada. Ali tive que cortar, lixar e furar muito. A ferramenta agüentou bem, embora ela esquente muito quando usada em alta rotação durante um certo tempo. Quando isso acontecia eu tinha que parar e esperar esfriar. Quebrei muitos discos de corte para fazer as janelas da caixa. Isso foi mais por causa de minha inexperiência, pois depois de pegar o jeito as quebras diminuíram consideravelmente.
A retifica vem com 10 acessórios e pelo que pude notar nos anúncios das lojas eles variam muito. Basicamente vem um ou dois discos de corte, algumas lixas e pontas de esmeril. A pinça básica aceita qualquer um desses acessórios. No meu caso veio uma broca também.
O kit de acessórios possui 180 itens, alguns sem muita utilidade para mim. Ainda não usei nenhuma lixa. Usei os gravadores diamantados em uns testes em vidro e parecem ser bons. O kit vem com 3 pinças para acessórios de diferentes diâmetros. Algo que faz falta e não vem no kit são brocas pequenas para furar placas de circuito impresso. Tive que comprar estas brocas separadamente.


Durante minha pesquisa antes da compra não encontrei a lista dos acessórios do kit MMR180AC, então resolvi copiá-la e colocar aqui para o caso de alguém precisar:
1 adaptador de rosca
2 adaptadores com parafuso
10 cintas de lixa
8 acessórios para polimento
2 adaptadores para cinta de lixa
3 porta ferramentas
5 pontas diamantadas
3 escovas de aço carbono
1 escova em latão
2 escovas de cerdas
46 discos de corte de 0,4 mm
30 discos de corte de 0,8 mm
45 discos para lixar
5 rebolos para esmerilhar
12 rebolos de esmeril
1 lixa rotatória
2 discos de corte de fibra de vidro
1 pedra para amolar
1 chave
Revistas de Eletrônica lançadas no Brasil


Lançada em 1926 (Abril - ?) a revista Antenna é a mais antiga revista de eletrônica do Brasil. Não sei se foi cancelada, no site oficial consta que o último número publicado foi a edição 1206 do ano de 2007. Também segundo o site as assinaturas estão suspensas temporariamente.
Meu primeiro contato com ela foi por meio de uma edição da década de 70. Depois li muitas edições na biblioteca do curso técnico (edições de 1956 até a década de 90). Curiosamente comprei apenas uma edição nova em banca cuja capa era sobre a montagem de um caleidoscópio eletrônico (199?).
Eletrônica Popular - Antenna Edições Técnicas (Maio de 1956 a Dezembro de 1982 - 460 edições, 53 Volumes)
Publicada no Brasil a partir de 1956, Eletrônica Popular era a versão brasileira da “Popular Electronics”. Isso até 1967 quando acabou o contrato com a editora americana Ziff-Davis. Caso o contrato tivesse sido renovado por mais uma década quem sabe não haveria uma capa com o Altair 8800 por aqui também. Depois disso a revista seguiu outros rumos, tendendo - como sua irmã mais velha - para os lados do radioamadorismo.
A numeração da revista é meio confusa assim como a numeração das paginas. A quantidade de edições por volume varia de 3 a 6 edições. Isso vale também para a Antenna.


Revista publicada em forma de curso, cada edição era uma “aula”, com um introdução teórica seguida por montagens ligadas ao assunto da edição. Inicialmente publicada em formatinho (14 x 21 cm) ela passou a formato magazine (21 x 27 cm) na 25a edição. Também foi ai que pararam de colocar as placas de circuito impresso grátis. Uma pena, pois as placas eram uma mão na roda para quem não tinha condições de fazer em casa.
O grande diferencial da revista foi a forma fácil e simples de ensinar eletrônica. Era possível aprender sem problemas apenas seguindo a revista. Claro que isso era por mérito do grande “professor” Bêda Marques (diretor técnico). Infelizmente ele deixou a revista na edição 30. Os novos produtores técnicos mudaram a cara da revista e esta só conseguiu sobreviver por mais duas (tenho o número 32) ou três (nunca vi a 33, mas é citada na 32) edições.


Irmã mais velha da Bê-a-bá que publicava apenas artigos práticos, sob a direção de Bêda Marques. Também trazia uma placa de circuito impresso grátis em cada edição e era publicada em formatinho (não sei se teve uma edição em formato maior posteriormente). O número mais alto que já vi foi o 43 e pode ter chegado ao 52.
No geral as montagens eram simples e de fácil montagem, raramente passando de 3 circuitos integrados.


Revista focada em eletrônica digital e informática. Não sei muito a respeito, pois só a vi em propagandas nas outras revistas da editora e em sites, não tive oportunidade de ler. Como era prática comum da editora trazia uma placa de circuito impresso grátis a cada edição. Não sei se também era dirigida pelo Bêda Marques.
Revista que publicava apenas montagens práticas. Foi a volta de Bêda Marques as publicações técnicas. Algumas edições vinham com placas de circuito impresso e todos os projetos estavam disponíveis em forma de kit. Que eu saiba foi a única revista de eletrônica brasileira a fazer isso.
Comprei muitas destas em banca e montei algumas das placas que vinham grátis. Confesso que achava graça daquelas histórias em quadrinhos com os componentes. A página com as informações sobre componentes quebrava um galhão na época pré-internet.

Uma tentativa de reviver a antiga Bê-a-bá. Também dirigida por Bêda Marques e seguindo a mesma linha editorial. Mais uma revista que só conheci bem depois de lançada.
Revista Monitor de Rádio e TV – Instituto Monitor (429 Ediçoes – Outubro de 1947 a [?] de 1982)

Eléctron – Editora Fitippaldi (67 Edições [?] – 199?)
Electron – Editora Etegil ( 4 Volumes [?] - Edições [?] – 1965 a 1967 [?])
Pesquisando para este post descobri esta outra Electron publicada na década de 60. Infelizmente não consegui mais informações, não deve ter durado muito.
Rádio-TV Técnico – Editora Signo (58 Edições – 196? A 197?)
Radiotécnica – Américo Ietto (Editor) – (174 [?] edições – Janeiro de 1946 A 196?)
E mais uma desconhecida. Encontrei pouca informação sobre ela.
Nova Eletrônica – Editele: Editora Técnica e Eletrônica – (114 edições [?] – Fevereiro de 1977 a [?] de 198?)
Uma das melhores revistas que já apareceram no Brasil. Era a versão brasileira da “Nuova Eletronica”. Acredito que tenha sido a primeira a publicar o projeto de um computador Z80 por aqui. Eu apenas sonhava em montar um daqueles (Nestor, Ciclop, etc...).



A melhor revista do mundo teve a sua primeira versão brasileira no fim da década de 80 até inicio dos anos 90. Era basicamente uma tradução direta da versão original. Como vivíamos na época da reserva de mercado alguns projetos eram impossíveis de se montar por falta de componentes.
Elektor (Segunda Série) – Editora Ferreira e Bento do Brasil (Iniciada em 2001 e publicada até hoje)
A segunda série da Elektor veio para o Brasil através de seus editores Portugueses. Como na série anterior ela é uma tradução direta dos artigos publicados na Holanda. Existe uma defasagem de alguns meses entre a versão Holandesa e a Brasileira. Atualmente está muito mais fácil para quem deseja montar algum projeto das revistas. Os componentes mais difíceis e placas podem ser encomendados diretamente com os editores.
Revista Eletrônica e Saber Eletrônica – Editora [?] e Editora Saber
Talvez a mais conhecida de todas, a Saber Eletrônica é publicada até hoje. Tive alguns problemas em conseguir informações sobre o inicio da publicação. O que desconfio que tenha acontecido é que a revista era publicada por outra editora sob o nome de Revista Eletrônica (em 1965) e depois passou para a editora Saber com o mesmo nome até por volta do numero 150 (198?). Depois disso ela se tornou a Saber Eletrônica que conhecemos.
Aqui em casa tinha uma “Revista Eletrônica” da década de 70 que lembra um pouco a “Revista Eletrônica” da Saber. Antes do curso técnico eu comprava a Saber nas bancas e por fim acabei assinando por 2 anos (1994-95). Atualmente a revista se tornou mais teórica e profissional. Gostava mais da versão antiga...
Um nome enorme para uma revista em formatinho. Tratava de noções básicas de eletrônica e publicava projetos para iniciantes e hobbystas. Só tive oportunidade de ler umas 4 ou 5 edições.
Eletrônica Total – Editora Saber (1988 até hoje)
A irmã mais nova da Saber Eletrônica era inicialmente dedicada aos projetos mais simples para os hobbystas. Tinha uma seção muito boa sobre Dexismo. Hoje ela parece ocupar o lugar da Saber Eletrônica e teve sua periodicidade reduzida.


Update 27/06/2009: Eduardo Dantas mandou mais informações e scans de capas. Destas, três eu não conhecia (Os comentários são do Eduardo):
Lançamento: 1981
Editora: Teleart Telefones Artísticos Ltda.
Formato: 18x26cm
Comentário: A primeira edição trazia cinco projetos. Isso da página 2 até a 12. Da página 13 até a 64 era um catálogo de componentes.
Eletrônica avançada
Lançamento: final da década de 1990
Editora: Escala
Formato: 20,5x27,5cm
Comentário: revista de vida efêmera, talvez não tenha passado do n. 1, a julgar pelo pouco que se encontra sobre ela na internet.
Atualizado em 26/08/2013: Agora a segunda parte: