Conserto do feriado (DVD-4230N LG)

Eu não ia postar nada até terminar minhas provas, mas tive que consertar o DVD player das fotos abaixo e pensei em escrever um pouco sobre o caso.
DVD-4230N LGNão pude deixar esse DVD pra outra hora, pois minha irmã que mora em outro estado veio pro feriado e trouxe o aparelho pra eu dar uma olhada. É a “maldição do técnico em eletrônica”. Se você é técnico, mesmo que nunca tenha trabalhado com manutenção, sempre tem alguém (normalmente parentes e vizinhos) que vai te trazer algum aparelho elétrico ou eletrônico pra consertar. Não adianta explicar que não é a sua área. Normalmente a conversa acaba com a frase: “Mas você é técnico, tem que saber!”. Algum dia farei um post melhor sobre isso e contarei minhas desventuras com os ferros de passar roupa da Black & Decker (Aquele modelo preto e vermelho). Mas continuando...

Perguntei o histórico do DVD e minha irmã disse que ele era de uma vizinha e que ia ser jogado fora. O defeito era que o DVD não ligava nem pelo controle nem pelo botão no painel e o LED de “Power” ficava aceso direto. Segundo a vizinha o aparelho foi para a “assistência técnica” e após o tradicional “tempinho” para o orçamento foi declarado como irrecuperável. O aparelho é um DVD-4230N da LG relativamente velho.

Fonte do DVD-4230N LGComo o LED ficava aceso descartei a queima do fusível e pensei logo na fonte. Abri o aparelho e enquanto olhava a placa principal tentei ligar pelo botão do painel e senti que ele não fazia o barulho normal daquelas micro-chaves normalmente usadas para esta função. Resolvi desmontar esta parte do painel antes de checar a fonte para ver como era a chave. E para minha surpresa, após retirar a proteção (blindagem) metálica vista na foto abaixo, encontrei a placa de circuito impresso fora do lugar. Recoloquei a placa na posição certa e o aparelho voltou a funcionar.

DVD-4230N LG - Blindagem da placa do painelEste conserto me fez pensar em quantos aparelhos são jogados fora todos os dias com defeitos simples e de fácil reparo. Não acredito que a “assistência técnica” tenha declarado o “óbito” do DVD por falta de habilidade do técnico. Parece mais um caso de preguiça de procurar o defeito. O técnico deve ter olhado aquela placa enorme e pensado que não valia a pena desmontar tudo pra consertar a fonte.

Lançada nova revista de Eletrônica: Piclist

Foi lançada esta semana a revista do grupo Piclistbr. Esta primeira edição apresenta três montagens práticas (um medidor de ESR, uma sonda lógica e uma lâmpada de LED’s), além de noticias, artigos técnicos e tabelas úteis. O nível da publicação é excelente e vale a pena dar uma conferida.

Com 21 páginas a revista tem distribuição gratuita em PDF e pode ser baixada nos seguintes links:

Link 1 Link 2

E para conhecer o grupo Piclistbr clique aqui.

Madbox – 23 anos depois...

Após 23 anos resolvi finalmente montar a Madbox publicada na revista “Bê-á-bá da eletrônica” número 18 de 1984. Embora a revista seja de 1984 eu só fui ler esta edição (a primeira revista de eletrônica que eu li) em 1986.

MadboxNesta edição a “aula” era sobre 555 e a maior montagem de todas era a da Madbox, uma caixa de efeitos sonoros. Na época eu fiquei curioso em saber que sons ela poderia produzir. Foi daí que montei meu primeiro projetinho, o pisca-pisca do artigo sobre como fazer placas de circuito impresso. Para um garoto de 10 anos aquilo era um desafio e tanto. Tive que economizar pra comprar aquele 555 e deu muito trabalho fazer a placa, furar, montar e testar aquele pisca-pisca. A Madbox então seria algo impensável, uma montagem com dois CI’s não era algo pra minha habilidade...

Sempre que eu pegava essa revista relia a bendita matéria da Madbox. Com o tempo ela já não assustava mais. Na verdade cheguei a conclusão que não valia a pena montar algo tão simples e inútil.
Madbox montadaOntem enquanto fuçava nas velharias vi que meu velho “pront-o-labor” estava há muito tempo guardado e merecia um tratamento melhor. Estou me acostumando demais a apenas programar e fazer simulações. Então lá fui eu montar a Madbox. Modifiquei um pouco os valores dos componentes pra acomodar os valores de potenciômetros disponíveis aqui. Também retirei a etapa de saída com TIP31 do circuito original, pois me pareceu exagerada. Minha versão do circuito ficou assim:
Esquema da MadboxMontei tudo em menos de meia hora e funcionou de primeira. Realmente o professor Bêda Marques sabia das coisas. Um circuito simples e divertido embora ninguém consiga ficar com ele ligado por muito tempo. Muito bom pra irritar as pessoas, recomendo.

Madbox montadaEmbora o circuito seja bem simples o Proteus não consegue rodar a simulação de forma eficiente. Em meu computador ele levou a CPU a 100% de processamento (Pentium IV 3GHz) e mesmo assim não reproduziu o som de forma correta. Para os curiosos segue um vídeo de 1 minuto de barulho:

The X-Philes 1995 – A Era do CD-ROM

Mais uma vez retirando lá do fundo das velharias veio este CD-ROM chamado “The X-Philes” de 1995, produzido pela Synchron Data (Suécia). Comprei lá por volta de 1997 e conhecia o titulo desde quando um colega me passou o índice dele (Philes.lst) junto com vários arquivos para calculadoras HP-48. Este índice já é um mistério com seus 1.1MB. Até hoje não sei como e quanto tempo levou pra baixar isso de alguma BBS.
The X-Philes CD-ROM

Ironicamente em 1997 eu já acessava a internet e talvez todos aqueles arquivos já estavam disponíveis em algum canto da web. O grande problema era baixar tudo usando o modem de 14,4k e com medo da conta de telefone. CD-ROM’s ainda eram a melhor forma de passar arquivos grandes e/ou muitos arquivos de uma vez. Compensava muito mais comprar os CD’s, mesmo com os preços altíssimos (gravador de CD era lenda).

Lembro que o Juliano tinha muitos CD’s desses comprados nas Fenasofts da vida. Ele até me emprestou alguns como o “Cica Shareware for Windows” (duplo). Dava pra testar muita coisa sem precisar ficar perdendo tempo (e pulsos) baixando só pra ver que não era aquilo que você precisava. Bons tempos...

The X-Philes CD-ROM

E para relembrar os bons tempos alguma boa alma criou o CD.Textfiles com os grandes sucessos da época completos. O “X-Philes” está lá mas com o nome “Blackphiles” (eles tiveram problemas com uma série de TV de nome parecido, hehe). Vale a pena dar uma fuçada e reencontrar aqueles velhos textos de BBS e os GIF’s de 256 cores. Pena que não tenha uma versão nacional com os CD’s da Big Max, Neo interativa, etc...

TGIMBOEJ Brazil 2009

Pois é, já que ninguém fez, faço eu... Hoje enquanto organizava a bagunça por aqui lembrei da TGIMBOEJ ou “The Great Migratory Box of Electronics Junk” (algo como “A grande caixa migratória de sucata eletrônica”). Pra ficar mais prático vou chamar apenas de TGIMBOEJ daqui pra frente.

Durante a arrumação acabei montando uma caixa para começar uma “rede de compartilhamento de sucata” aqui no nosso Brasil. Já tenho alguns destinatários em vista e ela deve seguir viagem ainda esta semana. As regras para receber a caixa (haverá uma cópia dentro da caixa) estão no fim do post, junto com uma mini-FAQ traduzida e adaptada da Wiki oficial.
BrazilBasicamente é uma caixa de sucata itinerante onde quem recebe retira o que quiser e adiciona o que quiser e passa adiante. Depois que eu enviar a minha vou passar a atualizar lá na wiki oficial e aqui no blog o caminho que ela for percorrendo.

Quanto ao conteúdo inicial procurei variar o máximo que pude, com CI’s, relés, placas, componentes discretos e outras “curiosidades” que os destinatários poderão comentar melhor depois. Não pude encher muito, pois tinha que deixar espaço para as próximas adições. Eu ia comprar uma caixa padrão dos correios mas achei mais “ecologicamente correto” reaproveitar uma caixa do Submarino que de outra forma iria para o lixo.

BrazilAgora, as regras, FAQ e observações que comentei aí em cima:

Condições para receber a TGIMBOEJ:

1. Retire e adicione o quanto de lixo eletrônico quiser (mas mantenha leve, para um frete econômico). Mas nada de itens perigosos que possam causar problemas. Ou seja: nada de chaves de mercúrio, líquidos, itens muito frágeis, baterias, imãs muito fortes, etc...

2. Escreva, fotografe, documente... Ou seja: publique de alguma forma na internet suas impressões, o que tirou, o que colocou, etc... Pode ser em site, blog, Flickr, Picasa, Youtube, forum... Orkut eu não sei, pois precisa logar.

3. Há um bloquinho dentro da caixa. Adicione uma marca no seu nome para mostrar que ela já passou por você. Proponha um novo destinatário adicionando o nome e o e-mail/website no bloquinho.

4. Envie a caixa para uma das pessoas que estão no bloquinho (não precisa seguir a ordem) o mais rápido possível. Mas antes de enviar tenha certeza que a pessoa concorda com as condições e quer participar.

Lembre-se que isso NÃO É UMA CORRENTE! Não envie para o “próximo da lista” e nem indique alguém que não tenha interesse em divulgar e/ou compartilhar conhecimentos em eletrônica. O destinatário deve ser alguém para o qual valha a pena enviar a caixa.

TGIMBOEJ Brazil --- FAQ ---

Parece legal, como posso participar?

Quando receber um e-mail de alguém perguntando se quer participar, diga SIM e envie a ele o seu endereço físico. Isso, claro, se você se encaixa nos requisitos das regras de destinatários. Para isso tenha uma presença online, escreva sobre seus projetos, gambiarras e brincadeiras com eletrônica. Se fizer isso mais cedo ou mais tarde alguém irá entrar em contato.

De outra forma você pode deixar o seu nome e website na área de comentários deste post ou pelo e-mail de contato ou ainda na Wiki oficial.

Se receber a caixa, pra quem você pode enviar?

O destinatário deve ser alguém que você suspeite que tenha uma massa critica (ou ao menos interesse suficiente) em lixo eletrônico, tenha uma efetiva presença online e seja confiável o bastante para você acreditar que ele ira passar a caixa adiante. Naturalmente pessoas que tenham páginas de divulgação de seus projetos eletrônicos são as mais indicadas. Use o bom senso e escolha um bom destinatário.

Por que você iria querer receber uma caixa de sucatas pelo correio?

É importante manter uma caixa de sucatas para futuros projetos. Talvez um componente da caixa – ou a caixa inteira – possa lhe inspirar em seu novo projeto. Ou ela pode conter aquele componente que você procura há séculos. Ou ainda apenas pela diversão de entrar em nosso movimento de compartilhamento de sucata.

Não se apegue a detalhes…

Posso dizer “não” se alguém me oferecer a caixa? Claro que sim. Posso enviar para alguém cujo nome eu incluí na lista? Sim. Posso enviar para alguém que já tenha uma marca em seu nome? Sim. Se a caixa ficar cheia demais posso dividi-la e enviar para duas direções diferentes? Sim (mas não se esqueça de adicionar um novo bloquinho com nomes na nova caixa).

A placa MSX que encontrei dentro de uma máquina de fliperama...

Arcade Faz umas semanas fui até um ferro-velho aqui da cidade e acabei encontrando a máquina de fliperama aí do lado. Usando as táticas de como se comprar em ferro-velho e outros locais que vendem produtos usados acabei levando a placa da máquina pra casa. O motivo de levar somente a placa principal não seria o preço (com um pouco de conversa acho que não sairia tão caro) mas sim a falta de espaço: Não tenho onde colocar uma máquina destas.

Pois então... A aventura da descoberta, retirada e compra da placa eu descrevi lá no blog da Séfora. Aqui vou contar apenas os detalhes técnicos. Externamente a máquina não possuía nenhuma indicação escrita. Procurei por alguma placa de identificação mas não achei nenhuma. A porta do ficheiro e a parte de trás estavam abertas o que facilitou o acesso às placas. Como a caixa de madeira de uma máquina de fliperama (eu sempre chamei assim, sei que é errado, mas não gosto do nome “arcade”) é bem grande e com muito espaço vazio o dono do ferro-velho aproveitou pra encher a parte de baixo com outras coisas. Cheguei a identificar o chassi de um equipamento valvulado lá dentro (sem as válvulas).
Fliperama por dentro
A foto acima mostra a disposição das placas na máquina. O pó cobria tudo não dando pra identificar os componentes. Pela montagem sem componentes SMD já pude datar a máquina como tendo mais de 15 anos. Todas as placas eram fixadas à base de madeira sem espaçadores num arranjo bem precário. São quatro placas: a da fonte e amplificador de áudio, a do monitor, uma placa pequena com dois ou três CI’s para interface com o ficheiro e a motherboard. Retirei os quatro parafusos da placa mãe e cortei os fios (que estavam muito velhos e quebradiços). Como já falei lá no outro post não podia perder muito tempo então juntei a placa e um saco de resistores velhos (ainda não sei por que comprei isso), paguei, coloquei tudo na mochila e fui embora.
Retirando a placaEm casa com calma pude olhar melhor a placa. Abaixo vocês podem ver ela ainda coberta pela sujeira:
A placa sujaFoi preciso apenas um pincel para retirar a poeira e a placa ficou bem mais apresentável. Agora já dava pra ver os componentes. Foi preciso apenas olhar os chips de 40 pinos para entender que a placa não passa de um MSX. Lá estão o Z80, o 6255, o AY-3-8910 e o VDP TMS9128. A disposição dos componentes é muito parecida com a do Expert 1, acho que falta apenas o 74LS374 da saída de impressora.

Lado dos componentes da placaUma placa menor com uma memória 27256 veio conectada a placa principal por meio do conector no canto superior esquerdo da foto acima. A etiqueta da memória vem marcada: “KMARE” e datada de 03/09/89. Esta placa possui espaço pra mais uma memória o que indica que outras máquinas podem ter sido fabricadas com outros jogos de até 64k. O Jogo dessa aqui é o Knightmare, conhecido por aqui como “Pesadelo”.
Cartucho do arcadeContinuando com a placa maior, pela sua construção sem mascara de solda já desconfiei que ela era montada a mão. Na parte de baixo vemos seis fios de conexões que faltaram no projeto original. Também há algumas “gambiarras” na parte de componentes, como os dois eletrolíticos encavalados e os capacitores em cima do VDP. A BIOS está marcada como “ITS ROM” e datada de 16/09/90. Já a PCB vem marcada apenas como ITS e a data 04/88 na legenda de componentes. Procurei por mais informações na internet mas nem sinal de um fabricante com este nome.
Lado da Solda da placaJá tinha ouvido falar de máquinas de fliperama que eram MSX. O Alexandre (Tabajara-labs) tinha falado delas e até encontrou uma da Forte Games. Minha experiência com MSX é muito pouca, apenas brinquei com os Experts na escola no primeiro grau e só fiquei na parte de desenhar com a tartaruga. Até pensei em tentar ligar a placa e ver se está ok, mas vou deixar pra alguém que entenda melhor. Em breve trarei mais noticias sobre ela.

O que fiz além de limpar a placa foi ler o conteúdo da BIOS e do jogo. Caso alguém precisar posso enviar os arquivos em .BIN. É só avisar aí nos comentários ou no contato aí do lado.

Uma semana depois eu voltei ao ferro-velho e acabei encontrando a máquina no seguinte estado:
Fim do ArcadeUma pena que ela tenha acabado assim, mas pelo menos eu consegui salvar o principal.

Bom, pra terminar uma fotinha do saco de resistores. Preciso parar de comprar coisas velhas... Resistores Velhos

Dando uma olhada num Genius da Estrela

Continuando a falar de brinquedos vamos agora dar uma olhada no Genius da Estrela. Este aqui estava em excelente estado de conservação. Provavelmente foi dado a uma criança e logo em seguida guardado pelos pais. Isso acontece muito, os pais dão um brinquedo caro aos filhos e depois guardam pra não estragar e durar mais. Daí as crianças crescem e fica lá o brinquedo guardado no fundo do armário.
O Genius da EstrelaMas filosofadas a parte, o Genius foi lançado aqui no Brasil pela estrela lá no inicio da década de 80. Este aqui tem um carimbo na placa de circuito impresso (pcb) datando de Novembro de 1980. Nos EUA o nome original é Simon e era fabricado pela Milton Bradley (hoje Hasbro), que vem daquela brincadeira de criança chamada “Simon Says” (“Macaquinho disse” como é conhecida aqui no Brasil). Ele foi inventado pelo lendário Ralph H. Baer criador do Magnavox Odissey. Pelo estado de conservação achei que era só ligar e funcionaria. Só que antes de ligar seria necessário alimentar o brinquedo. Como é um projeto antigo o Genius usa dois jogos de pilhas separados. São duas pilhas grandes (“D”) e quatro pilhas pequenas (“AA”, o Simon usa uma bateria de 9V). Após um teste de continuidade nos suportes de pilhas descobri que elas não eram ligadas com o negativo em comum. Na verdade elas estavam em série! Isto fez com que eu buscasse uma forma diferente de alimentar o aparelho: Coloquei as quatro pilhas pequenas e usei minha fonte de bancada no lugar das pilhas grandes.
Os dois suportes de pilhas do GeniusCom a alimentação aplicada liguei o aparelho e apertei o botão de “partida”. Uma das luzes acendeu e tocou um tom no alto-falante. Segui o jogo até ouvir um tom sem a correspondente luz acesa (no caso a luz verde). Repeti o teste e notei que realmente o botão verde não acendia. Abri o aparelho e me deparei com a explicação do uso de pilhas grande: O Genius por DentroIsso mesmo, quatro enormes lâmpadas incandescentes. Eu já sabia que eram lâmpadas, afinal os LED’s daquela época não eram tão bons como os de hoje. Só não esperava ver lâmpadas tão grandes dentro do brinquedo. E como em todo brinquedo antigo da Estrela a qualidade da montagem chama atenção, como o uso de soquetes nas lâmpadas. Retirei a lâmpada do botão verde e chequei com a fonte externa. Ela acendeu normalmente o que indicava alguma falha no contato do soquete. Dei uma limpada na lâmpada e no soquete e atarraxei de volta. Problema resolvido! Agora o Genius estava em perfeito funcionamento. A maioria dos consertos de brinquedos normalmente são assim mesmo. Antes de fechar dei uma conferida nos componentes da placa. O “cérebro” do Genius é um microcontrolador MP3300 da Texas (uma versão do TMS-1000 feita exclusivamente para o Simon) e um CI driver SN75494 para as lâmpadas (o que explica a ligação em série das pilhas). PCB do GeniusUma boa surpresa do aparelho fica guardada em cima do suporte das pilhas pequenas. Num compartimento próprio encontrei uma lâmpada sobressalente ainda tampada com a fita adesiva original. Comparado com os brinquedos à venda hoje em dia o Genius é uma obra de arte. Lampada extraPara saber mais sobre a história do Genius/Simon veja este texto do próprio Ralph H. Baher onde ele conta como foi a criação do brinquedo. E para jogar o Genius em flash, clique aqui!

Walkie talkie Boxer Toys

A Séfora comprou uns brinquedos eletrônicos antigos num brechó e trouxe aqui em casa pra eu testar. Um deles é um par de walkie talkies de uma tal de Boxer Toys. O nome do fabricante só dá pra ler num selinho do controle de qualidade na caixa de pilhas. Externamente existe um pequeno símbolo da empresa na traseira da caixa. Também existe a frase “UK design registration:” e o número do registro.
Walkie Talkie Boxer ToysBom, me lembro que uns amigos meus tinham um modelo bem semelhante a estes (quando eu era pequeno). Então podemos situar os brinquedos lá pela metade da década de 80. O desempenho destes aparelhos era sofrível, alcançando no máximo 20 metros. Eles também eram muito sensíveis a interferências e dependendo da posição da antena e do rádio dava pra ouvir alguma emissora de rádio bem lá no fundo. Mas para um brinquedo dava pro gasto, afinal o que importava era a diversão...

Já estes dois pareciam em bom estado. Tirando as duas antenas quebradas (uma inteiramente e outra faltando um elemento) não havia dano aparente a caixa e, milagrosamente, estavam os dois com as tampas do suporte de pilhas. E se há alguma coisa que desaparece misteriosamente em brinquedos eletrônicos são as tampas das pilhas.

Abri os dois aparelhos e encontrei as placas de circuito impresso no seguinte estado:

Walkie Talkie Boxer ToysA sujeira não me assustou e liguei individualmente os walkie talkies a fonte de alimentação para testar. Os dois deram sinais de vida acendendo o LED frontal e no alto-falante. Apertando o botão do código Morse deu pra ouvir os tons, então estava bom também. O único problema que encontrei foi na chave de comutação para transmitir de um dos aparelhos. Ao apertar as vezes não passava para modo de transmissão e as vezes ocorria o contrario, não voltando para recepção.
Walkie Talkie Boxer ToysDesconfiando de corrosão nos contatos da chave eu parti para a limpeza não só dela mas de toda a placa. Depois disso a chave voltar a funcionar e só faltava o teste de comunicação entre os radinhos. Funcionaram do jeito que eu me lembrava. O alcance não é lá muito bom e a falta de um controle de volume incomoda.

A micro retifica Mallory MMR135

Alguém me perguntou por e-mail sobre a retifica que aparece em uma das fotos do post sobre minha fonte de bancada. Num mundo dominado pela Dremel é estranho ver uma micro retifica de marca diferente. No Brasil o pessoal também recomenda uma Fort ou Black&Decker. Se você procurar no google vai encontrar pouca informação sobre a MMR135, embora encontre muitas lojas vendendo. Como existem dúvidas sobre este modelo resolvi colocar aqui minhas impressões.
A micro retifica Mallory MMR135Comprei esta ferramenta ano passado (2008) pela necessidade de furar e cortar caixas para projetos e placas de circuito impresso. Antes de comprar eu dei uma pesquisada nos modelos disponíveis e escolhi a Mallory pelo preço. Claro que dei uma olhada na Dremel, mas desisti por causa do alto custo. Aproveitei para comprar um kit completo da Mallory com a micro retifica (MMR135), caixa de acessórios (MMR180AC) e eixo flexível (MMR-EF).

O maior trabalho que fiz com a retifica foi a caixa da fonte de bancada. Ali tive que cortar, lixar e furar muito. A ferramenta agüentou bem, embora ela esquente muito quando usada em alta rotação durante um certo tempo. Quando isso acontecia eu tinha que parar e esperar esfriar. Quebrei muitos discos de corte para fazer as janelas da caixa. Isso foi mais por causa de minha inexperiência, pois depois de pegar o jeito as quebras diminuíram consideravelmente.

A retifica vem com 10 acessórios e pelo que pude notar nos anúncios das lojas eles variam muito. Basicamente vem um ou dois discos de corte, algumas lixas e pontas de esmeril. A pinça básica aceita qualquer um desses acessórios. No meu caso veio uma broca também.

O kit de acessórios possui 180 itens, alguns sem muita utilidade para mim. Ainda não usei nenhuma lixa. Usei os gravadores diamantados em uns testes em vidro e parecem ser bons. O kit vem com 3 pinças para acessórios de diferentes diâmetros. Algo que faz falta e não vem no kit são brocas pequenas para furar placas de circuito impresso. Tive que comprar estas brocas separadamente.
Acessórios Micro-retifica MalloryE por falar em circuito impresso é complicado furar uma com a retifica. O corpo da retifica é grande tornando a tarefa desajeitada. Para evitar isso comprei o eixo flexível que aumenta a precisão ao furar e gravar. O eixo também sofre com problemas de aquecimento depois de um tempo ligado. É importante ler o manual do eixo para saber os procedimentos de limpeza e lubrificação.
Eixo flexivel MalloryA ferramenta atende muito bem as minhas necessidades. Inclusive já a usei para trabalhos onde ela não é recomendável e ela agüentou o tranco. Uso até para furar paredes para instalar buchas de fixação. Nos meus serviços de corte de metal ela cortou muito bem chapas bem mais grossas que uma tampa de gabinete de computador. Não faço casemods então não posso afirmar que em regime de “heavy user” ela agüentaria. O único problema que me incomodou foi o aquecimento excessivo. Mas tendo paciência tudo dá certo...

Durante minha pesquisa antes da compra não encontrei a lista dos acessórios do kit MMR180AC, então resolvi copiá-la e colocar aqui para o caso de alguém precisar:

1 adaptador de rosca
2 adaptadores com parafuso
10 cintas de lixa
8 acessórios para polimento
2 adaptadores para cinta de lixa
3 porta ferramentas
5 pontas diamantadas
3 escovas de aço carbono
1 escova em latão
2 escovas de cerdas
46 discos de corte de 0,4 mm
30 discos de corte de 0,8 mm
45 discos para lixar
5 rebolos para esmerilhar
12 rebolos de esmeril
1 lixa rotatória
2 discos de corte de fibra de vidro
1 pedra para amolar
1 chave

Revistas de Eletrônica lançadas no Brasil

Atualização 07/09/2015: Para uma versão mais completa desta lista veja meu projeto com os índices de revistas de eletrônica no Github.
Revista Nova EletrônicaPara todos que trabalham ou brincam com eletrônica é inegável a contribuição das revistas em sua formação. Acredito que mais de 90% dos visitantes deste blog certamente leram ao menos uma revista de eletrônica na vida. Falo isso por experiência própria e por conhecer várias pessoas que trabalham na área. Dos mais antigos que liam a “Eletrônica Popular” até os mais novos, leitores da “Saber Eletrônica”.

Meu primeiro contato com uma revista de eletrônica deu-se em 1986. Minha irmã comprou um pacote de encalhes das revistas da extinta editora Bartollo Fittipaldi. Vieram duas “Divirta-se com a eletrônica” e duas “Bê-a-bá da Eletrônica”. Li e reli muitas vezes essas edições e acabei fazendo a minha primeira montagem. Era um pisca-pisca com 555, seguindo a risca as instruções da “Bê-a-bá” número 18. Nem preciso comentar a felicidade de ver que aquilo realmente funcionava.

Revista Monitor de Rádio e Televisão
Mais de dez anos depois eu já estava com uma bela coleção, com várias revistas de épocas, formatos e editoras diferentes. Infelizmente, por volta de 1999 juntei todas em sacos de lixo e coloquei na porta de casa. Lembro que não durou nem 10 minutos lá fora, um cara passou e perguntou se podia levar. Ainda me arrependo de ter feito isso, muitas daquelas revistas tinham histórias interessantes. Algum dia, quem sabe, readquiro toda a coleção.

E pensando na coleção resolvi procurar na rede se alguém tinha uma lista de revistas de eletrônica lançadas no Brasil. Infelizmente as informações para colecionadores são bem escassas por aqui. Encontrei apenas um site de um colecionador desse tipo de literatura.

Puxando da memória e pesquisando um pouco levantei a listagem abaixo. Não é uma lista definitiva, com o tempo certamente novos dados surgirão e terei que atualizar. Caso apareça no texto o símbolo (?) significa que não tenho certeza da informação.
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Vale lembrar que qualquer colaboração a esta lista será bem vinda.
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Antenna – Antenna Edições Técnicas (1206 edições)

Lançada em 1926 (Abril - ?) a revista Antenna é a mais antiga revista de eletrônica do Brasil. Não sei se foi cancelada, no site oficial consta que o último número publicado foi a edição 1206 do ano de 2007. Também segundo o site as assinaturas estão suspensas temporariamente.

Revista AntennaRevista Antenna

Até Dezembro de 1982 ela se chamava apenas Antenna. Em Janeiro de 1983 foi unificada com a “Eletrônica Popular”, da mesma editora, passando a se chamar “Antenna – Eletrônica Popular”. O forte da revista sempre foi o radioamadorismo, possuindo inclusive seções especificas para as varias modalidades existentes. Também possui a excelente seção TVKX sobre práticas de service.

Meu primeiro contato com ela foi por meio de uma edição da década de 70. Depois li muitas edições na biblioteca do curso técnico (edições de 1956 até a década de 90). Curiosamente comprei apenas uma edição nova em banca cuja capa era sobre a montagem de um caleidoscópio eletrônico (199?).

Eletrônica Popular - Antenna Edições Técnicas (Maio de 1956 a Dezembro de 1982 - 460 edições, 53 Volumes)
Publicada no Brasil a partir de 1956, Eletrônica Popular era a versão brasileira da “Popular Electronics”. Isso até 1967 quando acabou o contrato com a editora americana Ziff-Davis. Caso o contrato tivesse sido renovado por mais uma década quem sabe não haveria uma capa com o Altair 8800 por aqui também. Depois disso a revista seguiu outros rumos, tendendo - como sua irmã mais velha - para os lados do radioamadorismo.
Revista Eletronica PopularRevista Eletronica Popular
Só recentemente descobri a existência dessa revista, depois de conversar com um colega do trabalho. Agora tenho os três últimos volumes (51,52 e 53) completos e mais algumas edições avulsas que comprei num sebo.

A numeração da revista é meio confusa assim como a numeração das paginas. A quantidade de edições por volume varia de 3 a 6 edições. Isso vale também para a Antenna.

Be-a-ba da EletronicaBe-a-ba da EletronicaBe-a-bá da Eletrônica – Editora Bártollo Fitippaldi (32 Edições ? – Dezembro de 1982 [?] a Julho de 1985 [?])

Revista publicada em forma de curso, cada edição era uma “aula”, com um introdução teórica seguida por montagens ligadas ao assunto da edição. Inicialmente publicada em formatinho (14 x 21 cm) ela passou a formato magazine (21 x 27 cm) na 25a edição. Também foi ai que pararam de colocar as placas de circuito impresso grátis. Uma pena, pois as placas eram uma mão na roda para quem não tinha condições de fazer em casa.

O grande diferencial da revista foi a forma fácil e simples de ensinar eletrônica. Era possível aprender sem problemas apenas seguindo a revista. Claro que isso era por mérito do grande “professor” Bêda Marques (diretor técnico). Infelizmente ele deixou a revista na edição 30. Os novos produtores técnicos mudaram a cara da revista e esta só conseguiu sobreviver por mais duas (tenho o número 32) ou três (nunca vi a 33, mas é citada na 32) edições.

Divirta-se com a eletronicaDivirta-se com a eletronicaDivirta-se com a eletrônica – Editora Bártollo Fitippaldi (52 Edições [?] – Abril de 1981 [?] a Julho de 1985 [?])

Irmã mais velha da Bê-a-bá que publicava apenas artigos práticos, sob a direção de Bêda Marques. Também trazia uma placa de circuito impresso grátis em cada edição e era publicada em formatinho (não sei se teve uma edição em formato maior posteriormente). O número mais alto que já vi foi o 43 e pode ter chegado ao 52.

No geral as montagens eram simples e de fácil montagem, raramente passando de 3 circuitos integrados.
Update 27/06/2009: O leitor Marcelo Santos me enviou scans das capas das edições 41 e 42. A partir da 41 a revista passou para formato magazine. Na edição 42 há um índice com todos os projetos publicados desde o número 1.

Informatica Eletronica DigitalInformatica Eletronica DigitalInformática Eletrônica digital – Editora Bartollo Fitippaldi (24 Edições – Agosto de 1983 [?] a Julho de 1985)
Revista focada em eletrônica digital e informática. Não sei muito a respeito, pois só a vi em propagandas nas outras revistas da editora e em sites, não tive oportunidade de ler. Como era prática comum da editora trazia uma placa de circuito impresso grátis a cada edição. Não sei se também era dirigida pelo Bêda Marques.




Aprendendo e praticando eletronicaAprendendo e Praticando Eletrônica – Editora Petit (85 Edições [?] – 199?)

Revista que publicava apenas montagens práticas. Foi a volta de Bêda Marques as publicações técnicas. Algumas edições vinham com placas de circuito impresso e todos os projetos estavam disponíveis em forma de kit. Que eu saiba foi a única revista de eletrônica brasileira a fazer isso.

Comprei muitas destas em banca e montei algumas das placas que vinham grátis. Confesso que achava graça daquelas histórias em quadrinhos com os componentes. A página com as informações sobre componentes quebrava um galhão na época pré-internet.


ABC da EletronicaABC da Eletrônica – Kaprom Editora (19 ediçoes [?] – 1991 a 199?)

Uma tentativa de reviver a antiga Bê-a-bá. Também dirigida por Bêda Marques e seguindo a mesma linha editorial. Mais uma revista que só conheci bem depois de lançada.





Revista Monitor de Rádio e TV – Instituto Monitor (429 Ediçoes – Outubro de 1947 a [?] de 1982)
Revista Monitor de Rádio e TVExcelente revista que teve sua melhor fase nas décadas de 60 e 70, quando republicava artigos da Rádio-Electronics. As montagens geralmente eram de nível mais profissional com grande quantidade de ilustrações. Possuía também a seção “bancada de serviço” com dicas muito boas (e as vezes nada convencionais).
Aqui em casa havia muitas destas revistas encadernadas que só fui descobrir muito tempo depois de começar a me interessar por eletrônica.





Eléctron – Editora Fitippaldi (67 Edições [?] – 199?)
Revista ElectronEsta eu comprava de vez em quando. Normalmente saía 3 ou 4 montagens por edição e alguns artigos teóricos. Não lembro de nenhum projeto extraordinário, eram mais os tradicionais alarmes, instrumentos de teste, áudio, etc...

Electron – Editora Etegil ( 4 Volumes [?] - Edições [?] – 1965 a 1967 [?])

Pesquisando para este post descobri esta outra Electron publicada na década de 60. Infelizmente não consegui mais informações, não deve ter durado muito.
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Rádio-TV Técnico – Editora Signo (58 Edições – 196? A 197?)

Revista Rádio-TV TécnicoOutra que eu não conhecia. O número mais alto que encontrei foi o 58 de 1973.


Radiotécnica – Américo Ietto (Editor) – (174 [?] edições – Janeiro de 1946 A 196?)
E mais uma desconhecida. Encontrei pouca informação sobre ela.
Update 02/01/2009: Encontrei o número 148 em um Sebo. Como o nome da revista já dá a entender ela trata mais de consertos de equipamentos. Esta que eu tenho tem alguns projetos (somente esquema) e muita informação sobre manutenção. O formato é aquele conhecido por aqui como "americano" e com 60 páginas.

Nova Eletrônica – Editele: Editora Técnica e Eletrônica – (114 edições [?] – Fevereiro de 1977 a [?] de 198?)

Uma das melhores revistas que já apareceram no Brasil. Era a versão brasileira da “Nuova Eletronica”. Acredito que tenha sido a primeira a publicar o projeto de um computador Z80 por aqui. Eu apenas sonhava em montar um daqueles (Nestor, Ciclop, etc...).


Revista Nova Eletronica
Revista Nova Eletronica
Em certa época ela chegou a ter uma seção com resenhas de discos de música. Eu achava estranho demais ver um artigo técnico e logo em seguida os detalhes do último disco da Simone...

Revista ElektorElektor (Primeira Série) – Editora ? (81 edições [?] – 1986 a 199?)
A melhor revista do mundo teve a sua primeira versão brasileira no fim da década de 80 até inicio dos anos 90. Era basicamente uma tradução direta da versão original. Como vivíamos na época da reserva de mercado alguns projetos eram impossíveis de se montar por falta de componentes.


Elektor (Segunda Série) – Editora Ferreira e Bento do Brasil (Iniciada em 2001 e publicada até hoje)
A segunda série da Elektor veio para o Brasil através de seus editores Portugueses. Como na série anterior ela é uma tradução direta dos artigos publicados na Holanda. Existe uma defasagem de alguns meses entre a versão Holandesa e a Brasileira. Atualmente está muito mais fácil para quem deseja montar algum projeto das revistas. Os componentes mais difíceis e placas podem ser encomendados diretamente com os editores.


Revista ElektorRevista Elektor

Revista Eletrônica e Saber Eletrônica – Editora [?] e Editora Saber
Talvez a mais conhecida de todas, a Saber Eletrônica é publicada até hoje. Tive alguns problemas em conseguir informações sobre o inicio da publicação. O que desconfio que tenha acontecido é que a revista era publicada por outra editora sob o nome de Revista Eletrônica (em 1965) e depois passou para a editora Saber com o mesmo nome até por volta do numero 150 (198?). Depois disso ela se tornou a Saber Eletrônica que conhecemos.

Revista EletronicaRevista Saber Eletronica

Aqui em casa tinha uma “Revista Eletrônica” da década de 70 que lembra um pouco a “Revista Eletrônica” da Saber. Antes do curso técnico eu comprava a Saber nas bancas e por fim acabei assinando por 2 anos (1994-95). Atualmente a revista se tornou mais teórica e profissional. Gostava mais da versão antiga...

Revista Esperiencias e Brincadeiras com Eletronica JuniorExperiências e brincadeiras com eletrônica Junior – Editora Saber (25 Edições [?]- 198?)
Um nome enorme para uma revista em formatinho. Tratava de noções básicas de eletrônica e publicava projetos para iniciantes e hobbystas. Só tive oportunidade de ler umas 4 ou 5 edições.

Eletrônica Total – Editora Saber (1988 até hoje)
A irmã mais nova da Saber Eletrônica era inicialmente dedicada aos projetos mais simples para os hobbystas. Tinha uma seção muito boa sobre Dexismo. Hoje ela parece ocupar o lugar da Saber Eletrônica e teve sua periodicidade reduzida.

Revista Eletronica TotalRevista Eletronica Total



Update 27/06/2009: Eduardo Dantas mandou mais informações e scans de capas. Destas, três eu não conhecia (Os comentários são do Eduardo):
Revista Componentes Eletrônicos
Revista Eletrônica Avançada
Componentes eletrônicos
Lançamento: 1981
Editora: Teleart Telefones Artísticos Ltda.
Formato: 18x26cm

Comentário: A primeira edição trazia cinco projetos. Isso da página 2 até a 12. Da página 13 até a 64 era um catálogo de componentes.


Eletrônica avançada
Lançamento: final da década de 1990
Editora: Escala
Formato: 20,5x27,5cm

Comentário: revista de vida efêmera, talvez não tenha passado do n. 1, a julgar pelo pouco que se encontra sobre ela na internet.


Revista do Instituto Universal BrasileiroRevista do Instituto Universal Brasileiro
Lançamento: junho de 1984
Editora: IUB Editorial Ltda.
Formato: inicialmente 21x28cm

Comentário: o Instituto Universal Brasileiro que até então era apenas uma escola de cursos por correspondência dos mais variados segmentos (supletivo, corte e costura, chaveiro, técnico em eletrônica, mecânica de automóveis, etc.) lançou esta revista nas bancas. O primeiro número trazia uma reportagem sobre algo que muitos já tinham ouvido falar mas poucos tinham visto: o computador.





Atualizado em 15/08/2013: Agora em vídeo (só a primeira parte, estou trabalhando nas outras duas, aguardem):


Atualizado em 26/08/2013: Agora a segunda parte:



Atualizado em 24/04/2013: A terceira parte: