Consertando um Telejogo I da Philco-Ford

Recentemente comprei este Telejogo I com defeito por menos de R$10,00. O aparelho ligava (o LED acendia) mas não dava sinal algum na saída. Fisicamente está em bom estado de conservação, todo original. Aparentemente não havia sido aberto para manutenção.

Telejogo I da Philco FordSegue uma foto da parte de baixo do Telejogo onde dá pra notar que são apenas 2 parafusos para fechar a caixa. O cabo de RF (fita de 300 Ohms) parece ser o cabo original. Uma curiosidade do aparelho é o tamanho dos cabos de rede e de saída. Ambos tem 3,5 metros de comprimento.

Telejogo visto por baixoAgora temos uma visão da parte interna. A construção é típica de equipamentos eletrônicos da década de 70, feita de madeira e plástico. Os controles do videogame são os dois potenciômetros de 500k e os bornes laterais são para controles externos. Nunca vi um controle externo pra esse console, nem sei se existem.

Telejogo por dentroNa foto acima já dá pra ver o defeito principal na placa (pcb). Esta placa é presa por meio de 3 parafusos a parte de madeira interna. De um lado da placa temos as 3 chaves de controle do aparelho. As chaves são as seguintes:

- Liga/Desliga
- Canal 3 ou 4
- Jogo ou treino
A posição dessas chaves em relação aos parafusos fez com que, após muito uso, a placa quebrasse. O estrago pode ser visto abaixo:

Placa quebrada do TelejogoOutro defeito que notei foi o potenciômetro esquerdo quebrado. Este conserto teve que ficar pra depois. Quando eu encontrar um potenciômetro com o mesmo tamanho eu troco. Minha preocupação no momento era apenas verificar se o Telejogo tinha salvação.

Potenciômetro quebrado do TelejogoAproveitando a oportunidade e já que não existe muita informação a respeito, resolvi coletar alguns dados sobre o equipamento. A PCB principal pode ser vista na foto abaixo (lado dos componentes):

Placa (PCB) do TelejogoO coração do Telejogo é o CI MM57100N com os jogos “Paredão”, “Futebol” e “Tênis” (o famoso Pong). Segundo a tabela no Pong-Story os nomes originais dos jogos são: "HOCKEY", "TENNIS" e "SQUASH". O CI de 8 pinos ao lado dele é um driver de clock MM53104N. Na parte de RF temos um modulador de áudio e vídeo LM1889N.

A fonte de alimentação é bem simples, com um transformador de 15+15Vac, dois diodos, um capacitor de 1000uF/40V e um regulador integrado de 15V. As duas chapas de metal no canto superior esquerdo (CHC701 e CHC702) são as chaves de seleção de jogo e de inicio. Ambas estavam um pouco oxidadas e fora do lugar. Tive que acertar a posição delas e dar uma limpada. O cristalzão embaixo é de 3,575611 MHz.

Procurei pelos manuais dos CI´s mas só encontrei o do LM1889N. Este manual tem um circuito incrivelmente parecido com o do Telejogo. Apenas a parte de saída de RF difere um pouco. O Telejogo não possui chave de comutação antena/TV. Segue o esquema:

Esquema do TelejogoBom, o conserto não levou nem meia-hora. A principio pensei em resoldar as trilhas defeituosas, mas o problema poderia voltar com o uso. A solução final foi refazer as trilhas com fios. Ficou assim:

Conserto do TelejogoApós fechar o aparelho liguei a saída de RF em minha placa de captura de vídeo pra testar. O aparelho deu sinal de vida mas sem cor. Passei a placa de PAL-M para NTSC e nada de cor. Daí surgiu a dúvida se o aparelho é preto-e-branco ou colorido. Pra tirar a prova liguei numa TV:

Telejogo ConsertadoComo não sabia se essa TV selecionava o padrão de cores automaticamente tive que testar em outro aparelho. Lá fui eu testar em mais duas TV´s diferentes. Em uma Philco que eu sei que seleciona NTSC automaticamente a imagem ficou colorida e o Telejogo funcionou como deveria. Em outra que eu tenho certeza que é somente PAL-M ficou preto-e-branco. A conclusão óbvia é que o Telejogo é NTSC. Bom, pelo menos este que está comigo.

Outra conclusão que tirei é que minha placa de captura embora mostre um padrão diferente só funciona em PAL-M.

Agora só falta trocar o potenciômetro esquerdo para que eu tenha o primeiro videogame lançado no Brasil funcionando perfeitamente.

O estabilizador picareta do meu PC...

Recentemente troquei meu estabilizador antigo por um filtro de linha. O motivo é que não há necessidade de um estabilizador de tensão para alimentar fontes chaveadas de PC e equipamentos de informática. Essas fontes já possuem uma enorme tolerância a variações da tensão de entrada. Além do que a energia que temos hoje não varia tanto assim. Para saber mais sobre esse assunto veja esse tópico no fórum do Guia do Hardware.
O estabilizador por dentroSei que é vergonhoso dizer que eu usava um estabilizador mas é que no meu caso ele servia apenas como expansor de tomadas. Não me preocupava se ele fazia diferença. Ganhei de brinde em 2001 quando troquei meu Pentium 233 por um AMD K6II-450.

Como comprei o filtro de linha com seis tomadas (o estabilizador tem quatro) resolvi reorganizar os cabos da minha mesa e retirar o estabilizador. Ele ocupava bem mais espaço e já estava fazendo aquele barulho irritante de 60Hz de transformador velho.

Já com o estabilizador fora da mesa notei que a caixa era bem espaçosa e poderia ser usada no meu projeto de fonte de bancada. Essa idéia de usar as caixas de estabilizadores em outros projetos não é nova e é melhor do que jogar fora os aparelhos velhos ou queimados.

As saídas do estabilizadorDesmontei o bichinho pra ver o que tem dentro e tive uma desagradável surpresa: O estabilizador é o pior que eu já vi. Na caixa é dito que a potência máxima é de 1200W, o que dá em torno de 10 A de corrente em 127VAC. Então toda essa corrente deveria passar por aquele fio amarelo de bitola 22 da foto. E isso sem falar do transformador que não aguentaria 1200 W nem se fosse duas vezes maior. O fusível pelo menos é de 10 A, então os projetistas realmente acreditavam no trafinho.

Em estabilizadores “normais” o pessoal usa 2 relés para chavear os taps do transformador (três taps para dois relés). Esse é o funcionamento clássico e a checagem da tensão de entrada é feita normalmente com comparadores integrados (o LM339 é o mais usado). No meu estabilizador foi usado um circuito ridículo com dois transistores e um relé. Quando a tensão cai o relé é acionado e a tensão sobe um pouco.

Placa de controle do estabilizadorProteção de modemOutra picaretagem (e que o fabricante vendia como diferencial) é a “proteção de modem”. São duas entradas de telefone atrás do aparelho, uma para ligar na linha telefônica e outra no modem. Como se vê na foto ao lado essa proteção é apenas um varistor de 75V montado numa placa com os conectores.

Como tenho o costume de guardar todos os manuais de usuário, aqui está a foto do manual do estabilizador. Notem o “Top Line” na parte frontal e a “Variação na saída” de mais ou menos 5% nas “especificações técnicas” da ultima página. Manual do estabilizador

FETIN 2008 - Persistência da visão

Bom, sobraram umas fotos e um vídeo do projeto de um painel de LED´s usando o efeito da persistência da visão.

A idéia é simples e funciona com uma fileira de 7 LED´s azuis que ficam girando. Controlando os tempos de ativação ou desativação dos LED´s forma-se a mensagem. Na foto abaixo da pra ver que o circuito todo foi montado no eixo que gira, com a placa de LED´s, uma placa de controle (Acredito que tenham usado um microcontrolador PIC) e a bateria na outra extremidade, usada como contrapeso.

O efeito completo não aparece na foto, então segue o vídeo do aparelho ligado:

Atari 2600: Cartucho F8, F6 e a EPROM PLD

PCB do CartuchoLogo após os primeiros testes com meu multicart do atari descobri que havia alguns jogos que ocupavam 8kB e 16kB de memória. Aparentemente esses jogos não poderiam rodar no videogame pois o máximo que o processador (6507) consegue acessar é 4kB. Seria necessário um circuito de bankswitch para controlar os bancos de memória.

Pois bem, entre os jogos de 8KB e 16KB estão os melhores já lançados para Atari como Hero, Dukes of Hazzard e Smurfs. Precisava encontrar uma solução para testar esses jogos. Procurei um pouco (em 2003) e encontrei aquele que hoje é considerado o melhor documento sobre cartuchos de Atari 2600, o Sizes.txt do Kevin Horton. Nesse documento estão listados quase todos os cartuchos lançados e protótipos com seus respectivos sistemas de Bankswitch e mais outros dados. No inicio do texto existe uma descrição de cada sistema e algumas dicas de implementação.

Com essas informações consegui projetar um novo cartucho de testes, desta vez com capacidade não só para jogos normais de 2kB e 4kB mas também para 8KB e 16kB (F8 e F6 respectivamente). Isso já cobre quase 75% dos jogos existentes para o console.

Antes de falar do meu cartucho vamos dar uma relembrada do funcionamento dos dois principais sistemas de bankswitch:

Sistema F8: Neste caso a memória do cartucho é dividida em dois bancos de 4kB cada. Um circuito extra no cartucho monitora os endereços e caso ocorra um acesso ao ponto 1FF8 ou 1FF9 ocorre uma troca do banco de memória. O mapeamento fica:
1FF8 -> Banco 0
1FF9 -> Banco 1


Sistema F6: Parecido com o sistema acima, mas com dois pontos extras em 1FF6 e1FF7. Assim a memória é dividida em 4 bancos de 4kB:
1FF6 – Banco 0
1FF7 – Banco 1
1FF8 – Banco 2
1FF9 – Banco 4


Então, existem várias formas de se fazer essa brincadeira. A mais comum é usando portas lógicas (74LS) e Flip-Flops como esses F6 e F8. Já vi uma implementação F8 num cartucho Zaxxon da Dactar muito parecido com esse F8. Também usava 3 CI´s (um 74LS30 para armadilha de endereços, um inversor 74LS04 e um flip-flop 74LS74). Aparentemente era um cartucho bem antigo, pois nunca mais vi outro igual.

Depois alguém aqui no Brasil descobriu uma forma mais barata de fazer isso com apenas dois CI´s 74LS10. Eu tirei o esquema desse circuito, mas não sei onde coloquei. No momento não tenho nenhum cartucho destes e não posso fornecer mais detalhes. Essa foi a implementação mais comum do F8, muito usada pela Dactar, Atarimania e outros fabricantes. Nunca vi um cartucho F6 nacional, apenas importado e com chip´s bolha na placa.

Cartucho F8 no AtariVoltando a meu cartucho... Não queria implementar um circuito com mais de 2 CI´s por isso pensei que a melhor solução seria uma PLD pequena. Já existiam placas dessas à venda lá fora. Pensei até em comprar uma, mas iria perder a diversão de projetar e montar a minha versão.

Como eu não consegui uma PLD pequena e um gravador tive que tentar uma abordagem mais estranha criando a minha própria PLD. Ou melhor, uma implementação baseada na teoria das PLD´s.

Assim nasceu a EPROM PLD. Uma EPROM comum programada para se comportar como um circuito de bankswitch F8 ou F6. Através de realimentação de endereços consegui emular os Flip-Flops necessários para chavear os bancos.

Seguem os esquemas para F8 e F6:
Esquema Atari cartucho F6

Atari esquema cartucho F8


Baseado no circuito clássico para F8 e no mapeamento de memória do Atari calculei os dados necessários para cada endereço da memória, que ficou assim:

Para F8 (27C128):
0000 a 0FFF = 02

1000 a 1FFF = 00 -> 1FF8 = 00 1FF9 = 01
2000 a 2FFF = 03
3000 a 3FFF = 01 -> 3FF8 = 00 3FF9 = 01

Para F6 (27C256):
0000 a 0FFF = 04

1000 a 1FFF = 00 -> 1FF6= 00 1FF7 = 01 1FF8 = 02 1FF9 = 03
2000 a 2FFF = 05
3000 a 3FFF = 01 -> 3FF6= 00 3FF7 = 01 3FF8 = 02 3FF9 = 03
4000 a 4FFF = 06
5000 a 5FFF = 02 -> 5FF6= 00 5FF7 = 01 5FF8 = 02 5FF9 = 03
6000 a 6FFF = 07
7000 a 7FFF = 03 -> 5FF6= 00 5FF7 = 01 5FF8 = 02 5FF9 = 03

Pelo mapa vemos que abaixo dos endereços 0FFF o sistema do videogame não acessa o cartucho então não é necessário monitorar a troca de bancos. Nos hot sposts a memória coloca em sua saída 0 ou 1 de acordo com o banco e o mantém assim. Este efeito é conseguido ligando a saída ao endereço MSB da própria memória chaveadora, emulando um Flip-flop.

No caso do circuito F6 duas das saídas são usadas para chaveamento de bancos. Pelo esquema dá pra ver que a memória dobrou. Cada Flip-Flop emulado necessita do dobro de memória. Aproveitei e coloquei a famosa inversão do endereço A12 que no Atari é usado como Chip Select do cartucho.

O único problema dessa maluquice é a escolha das memórias. Os tempos de acesso influenciam muito no funcionamento. Com duas memórias EPROM de 150ns o circuito não funcionou de jeito nenhum. Os melhores resultados eu consegui com uma Flash de BIOS recuperada de uma placa mãe velha (90ns) e uma EPROM de 100ns. Os jogos de 16kB são os mais sensíveis. Alguns não funcionaram e outros funcionaram parcialmente.

Em 2005 apresentei esse conceito em minha antiga página e recebi comentários de pessoas que testaram com memórias mais rápidas e não houve problemas. Posso afirmar então que a EPROM PLD funciona.

A última vez que liguei esse cartucho foi em 2005/2006. Abandonei o projeto por falta de memórias mais rápidas. Qualquer hora vou ver se consigo umas de 70ns ou mesmo de 50ns que hoje são comuns em modens ADSL e DVD players para guardar o firmware.

Nota:
Percebi que muitos chegaram até o blog procurando pelo esquema do Atari. Ele pode ser encontrado no site AtariAge nas versões PAL e NTSC. Vale lembrar que o console fabricado no Brasil pela Polyvox é o NTSC com uma placa de Transcoder NTSC para PAL-M.

Atualização 16/03/2015: Fiz um programinha pra gerar os arquivos .bin das memórias e subi para o GitHub.

O assustador processo de remarcação de chips na China

Assustadora essa reportagem da BusinessWeek sobre a remarcação de CI´s (chips) usados. Os caras retiram os CI´s de placas antigas (usando um processo muito primitivo) e remarcam como novos. E o pior é que remarcam alguns como componentes militares.
Em certa parte do vídeo dá pra ver várias CPLD´s da Altera e Xilinx. Melhor ficar de olho nos fornecedores Chineses daqui pra frente...

Atualizado em 27/03/2013 - O video sumiu... Mas achei um parecido no Youtube:

Projetos da Fetin 2008

E lá fui eu para mais uma feira em Santa Rita do Sapucaí (MG). Desta vez fui a Fetin 2008 no Inatel. Tirei umas fotos de alguns projetos e coloco aqui aqueles que mais me chamaram a atenção.
Alarme Via CelularAlarme para carros via Celular: Um alarme que quando disparado liga pro dono do carro. Usa um celular Siemens normal controlado por comandos AT. Este projeto levou o primeiro lugar no nível 1. O Mário faz parte da equipe e eu ajudei um pouquinho dando umas dicas pra transformar um kit de gravador de microcontrolador HC908 da Freescale para ICD (In Circuit Debugger).
Alarme Via Celular - CircuitoHm... Este aqui eu não lembro o que era. Tirei as fotos por ter gostado da idéia da caixa. Muito original usar o gaveteiro plástico para colocar os circuitos e o topo como painel para o display e teclado.
Caixa originalCaixa originalJá este é uma apresentação de controle de movimentos usando um controle de Wii. O software de demonstração é o do Johnny Chung Lee. Se no vídeo do Johnny Lee o efeito já é legal ao vivo fica melhor ainda.
Captura de movimentos WiiAgora o melhor da feira (IMHO) foi o coçador de cachorros. Um motor com redução ligado a um eixo com uma escova. O aparelho liga quando o cachorro encosta na escova.
Coçador de CachorroSegue o vídeo que eles fizeram:

E por falar em fonte de bancada...

Já falei em outro post que estava construindo uma fonte de bancada. O motivo é que sempre que tenho um projeto pra fazer esbarro no problema da alimentação. Normalmente uso fontes de outros aparelhos ou a fonte do meu PC. Para tensões fixas não há problemas pois dá pra usar uma fonte tijolinho de algum equipamento.

Essa semana estava trabalhando num projeto aqui em casa que precisou de uma fonte de 12V. Como minha fonte de bancada ainda não está pronta (falta começar, hehe) usei uma fontezinha chaveada de 12V x 2A. Como ela não possui chave liga/desliga e o plug de saída era meio diferente do normal resolvi montar uma solução simples para as conexões.

A gambiarra foi feita com um pedaço de régua escolar e dois plugs bananas fêmeas. Até que eu faça a minha fonte definitiva essa aí deve segurar a barra.

XXVIII Projete – Fontes de Bancada

Fonte de Bancada 1Estas fontes de bancada foram usadas por alguns alunos para alimentar seus projetos na Projete desse ano. O curioso é que estas fontes foram feitas em 1990-91 e começaram a ser usadas pelos alunos em 1992, justamente o ano em que entrei na ETE. Lembro bem delas e gostei de ver algumas ainda funcionando 17 anos depois.

Quem as construiu foi o padre Furusawa (ou padre Furu) que na época era professor de eletrotécnica. A idéia era fazer fontes para uso dos alunos em seus projetos. Felizmente elas cumprem este papel até hoje.

Pelas fotos da pra notar que elas são feitas com muitos componentes reutilizados de outros equipamentos. O painel é feito com antigos painéis de kits didáticos de eletrônica. A marcação dos circuitos antigos ainda é visível na parte de trás das fontes. Os componentes diferem bastante de fonte pra fonte principalmente no painel. Os voltímetros de ponteiro e os knobs de ajustes variam muito de forma.

Originalmente elas possuíam o esquema colado na parte de trás. Só encontrei uma fonte com o esquema e dei sorte da foto ter ficado muito boa. O esquema é este:

Esquema da FonteOs componentes são meio superdimensionados (notadamente os diodos de retificação) o que deve explicar a longevidade dos aparelhos. Elas possuem uma única saída que pode ser selecionada de aproximadamente 2 a 5,5V e 8 a 20V. A especificação de corrente eu não lembro.

Circuito da FonteCircuito da Fonte
As fontes possuem a marcação “Forest” feita com marcador permanente (eu acho) e um número de identificação. O maior numero que encontrei foi o da Forest 31. Assim mais de 30 destas fontes foram produzidas. Nas fotos vemos as Forests 07, 19, 27, 31 e 30. Haviam outras na feira, mas só fotografei estas.Fonte 1Fonte 2



Fonte 3Fonte 4

XXVIII Projete – Cachorro Robô

E mais uma coisa legal que vi na Projete desse ano. Este cachorro robô foi feito por um funcionário da escola para apresentação na Bienal.
Robot DogO cachorro é controlado por dois motores nas rodas dianteiras. Acionando os dois ele vai pra frente ou pra trás e acionando apenas um ele vira pra esquerda ou direita. E isso é feito por meio de um controle remoto via rádio.

O corpo é feito de uma lata de tinta e a cabeça de papelão. E por falar em cabeça, essa é a grande sacada do robô. Nada de movimentos controlados, ela é segura ao corpo por uma mola. Conforme o cachorro se movimenta ela balança. E tem também os olhos de LED´s que piscam. O efeito disso tudo junto é bem legal.

Não consegui fotos do controle (esqueci de tirar) e fico devendo os detalhes dos circuitos também. Mesmo assim consegui fazer um vídeo do bichinho em movimento. Vejam:

Agora só falta mais um post sobre a Projete 2008, aguardem...

XXVIII Projete – ROV (Remotely Operated Vehicle)

Continuando minha série de posts sobre a Projete desse ano temos um dos projetos feitos pelos alunos da escola. Trata-se de um mini-submarino controlado remotamente. Como se pode ver nas fotos os alunos usaram canos de PVC e 5 bombas d´água. Na frente do veiculo há uma câmera de vídeo e duas lanternas.

ROVCada bomba, a câmera e as lanternas possuem cabos independentes. Não é um sistema muito prático, mas funciona. Em robôs comerciais deste tipo é usado um sistema de controle interno e os comandos, sinal de vídeo e alimentação são passados por um único cabo. Alguns sistemas usam baterias internas dispensando o uso do cabo de alimentação externo e os dados são passados por fibra óptica.

ROVO robô é controlado por um joystick (os puristas diriam “gamepad”) e o monitoramento do vídeo é feito numa TV comum.

ROV
ROVNão tive tempo para conseguir mais detalhes sobre o projeto. Deveria ter perguntado o nome dos alunos da equipe pra colocar aqui. Fico devendo mais informações.

Só faltam mais dois posts sobre a Projete desse ano. Aguardem...

ROV

ROV

Mais equipamentos antigos...

Mais algumas fotos da XXVIII Projete da ETE FMC. Desta vez são alguns equipamentos antigos de radioamador que estavam no local de cadastro de ex-alunos. As fotos com qualidade um pouco melhor podem ser vistas no meu album do Picasa.

Um transmissor Delta 310:

Delta 310
Um receptor Delta 308:
Delta 308Um transmissor valvulado enorme (Esqueci de olhar o painel):

Transmissor valvuladoUm handbook de 1961:

Radio Amateur Handbook 1961E dentro do handbook um QSL:

QSLUma panorâmica dos equipamentos:
Rádios

Fotos do JRC Radar Indicator de 1956

Estive essa semana na XXVIII Projete na Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa em Santa Rita do Sapucaí, MG. No corredor principal junto a um dos banners que contavam a história da escola havia o seguinte equipamento:

JRC Radar Indicator 1956Trata-se de um JRC Radar Indicator fabricado em Agosto de 1956 conforme a placa de identificação abaixo. A foto não ficou muito boa mas por sorte anotei a data.

Placa de identificação do radarSeguem mais algumas fotos e o banner com a história. Não consegui fotos da antena do radar pois ela fica num local de dificil acesso.

O aparelho visto de frente e detalhes dos controles:

Vista frontal do radarDetalhes dos controlesDetalhes dos controles

Por dentro do visor:

Detalhe do visor do radar

Vista traseira:


O Banner e a história do radar:

Banner com a história do radar"O Radar foi doado à ETE FMC no primeiro ano de funcionamento da escola, pela Marinha Brasileira. Naquela ocasião, a ETE recebeu diversos militares que vinham para estudar eletrônica em Santa Rita do Sapucaí e a doação do equipamento foi um gesto simbólico de agradecimento à instituição. Hoje, o radar que ainda funciona perfeitamente, é considerado um marco histórico daquele momento vivido pela escola e um símbolo da amizade que uniu as duas instituições. "

A antena mostrada na foto é a original do aparelho.

As fotos com uma qualidade um pouco melhor podem ser vistas no meu álbum do Picasa.
Nos próximos posts colocarei mais algumas coisas interessantes que vi durante a feira.